Marcha da Classe Trabalhadora pede mais valorização e respeito aos(às) profissionais, exige direitos, redução de juros e fim de retrocessos

Marcha da Classe Trabalhadora pede mais valorização e respeito aos(às) profissionais, exige direitos, redução de juros e fim de retrocessos

Dia 29 de abril a aula aconteceu nas ruas de Brasília e a APP-Sindicato esteve engajada na pauta em defesa da educação pública de qualidade

Dirigentes da APP-Sindicato participam da Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília. Foto: Renato Braga

Brasília se tornou palco de uma significativa mobilização da classe trabalhadora no dia 29 de abril, com a participação ativa da APP-Sindicato em defesa de uma educação pública de qualidade e laica. A Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pelas centrais sindicais, ecoou as dificuldades enfrentadas pelos(as) trabalhadores(as) em todo o país, levantando pautas cruciais como a redução da taxa de juros, o fim da escala 6×1, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a defesa do serviço público. O ato culminou com a entrega de um documento contendo essas reivindicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos(às) presidentes do Legislativo e Judiciário.

Educação em pauta

Representando a APP-Sindicato, os(as) dirigentes Antônio Marcos Rodrigues Gonçalves, Clau Lopes e Taís Adams Gramowski enfatizaram as demandas específicas da categoria da educação sob o lema “Valorização Para Quem Faz o Estado”. 

As pautas centrais incluíram o combate ao confisco das aposentadorias, a manutenção do regime jurídico único, a aplicação do piso salarial nacional e a valorização da carreira dos(as) profissionais da educação. O secretário executivo de Assuntos Municipais, Antônio Marcos, ressaltou a cobrança das pautas estaduais, reafirmando o compromisso com uma escola pública, gratuita e de qualidade, expressando a rejeição a qualquer tentativa de militarização, privatização e mercantilização da educação.

A secretária da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ da APP-Sindicato, Taís Adams, conectou a luta em Brasília com a memória do “Massacre do Centro Cívico”, ocorrido há dez anos na educação pública do Paraná. Ela sublinhou a importância da união com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) na defesa dos direitos da classe trabalhadora e destacou o papel fundamental da educação na formação de futuras gerações engajadas na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde a diversidade seja representada em todos os espaços de poder.

Educação em marcha se fortalece

O secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+, Clau Lopes, enfatizou a relevância da presença massiva de trabalhadores(as) de todo o Brasil em Brasília, descrevendo a marcha como um ato simbólico que fortaleceu a determinação da categoria na luta por seus direitos. 

Os(as) dirigentes da APP-Sindicato ressaltaram a importância do dia 29 de abril tanto para a memória do “Massacre do Centro Cívico” como a participação na Marcha da Classe Trabalhadora, representando uma oportunidade expressiva para denunciar governos autoritários e fascistas e combater retaliações, ataques e retrocessos.

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