Depois da denúncia da APP-Sindicato de que o governo estava divulgando supersalários da categoria que, na verdade, não são rendimentos mensais de educadores e educadoras do Paraná, o sindicato entrou na justiça para que fossem retiradas as informações falsas.
Na ação, a APP deixa claro que o governo utilizou o portal da transparência e a Agência de Notícias do Estado (AEN), mantidos com verba pública, para divulgar remunerações distorcidas de diversos(as) educadores(as), gerando desinformação para a sociedade e expondo os(as) trabalhadores(as) como se recebessem salários muito maiores do que na realidade.
A justiça determinou que sejam retificados, no Portal de Transparência, em até 90 dias, os valores das remunerações que estavam distorcidas e sem justificativa real dos pagamentos de abono de férias, progressões e promoções e outras verbas indenizatórias. Além disso, determinou a retirada da matéria publicada na Agência de Notícias onde o governo compara esses supersalários falsos com remunerações de prefeitos(as) de 111 cidades paranaenses.
A APP-Sindicato considera inadmissível que o governo utilize os instrumentos públicos para divulgar mentiras e atacar a categoria. A determinação da justiça mostra que o governo tinha a real intenção de criminalizar o salários dos educadores e educadoras e, assim, colocar a população contra os(as) trabalhadores(as) depois de uma greve histórica a favor da educação paranaense.
Clique aqui para ver a decisão da justiça.
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