Jorge Bernardi (Rede) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso

Jorge Bernardi (Rede) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso

Sindicato convidou todos(as) os(as) candidatos(as) ao governo do Paraná para apresentar suas propostas

Foto: APP-Sindicato

O candidato ao governo do Paraná pelo partido Rede Sustentabilidade, participou nessa quinta-feira(12) da sabatina da APP-Sindicato com os(as) candidatos(as) ao governo do Paraná. Ele respondeu seis perguntas elaboradas pela direção estadual do Sindicato e duas enviadas por profissionais da educação.

Antes do início da entrevista, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, destacou a iniciativa do Sindicato, que já virou tradição, de promover debates e entrevistas com os(as) postulantes ao governo do estado, dando a oportunidade aos(às) candidatos(as) de expor suas ideias e aos(às) educadores(as) de avaliar as propostas.

Todas as perguntas feitas ao candidato foram relacionadas à pauta da categoria, aprovada em assembleia estadual. O evento foi transmitido ao vivo através da página da APP-Sindicato no Facebook e, ao final da entrevista, o candidato assinou uma carta-compromisso com as pautas dos(as) educadores(as).

Questionado se, caso seja eleito governador, pretende aumentar o nível de participação popular nos debates orçamentários, em especial para o orçamento da educação, o candidato disse está propondo um orçamento colaborativo, em que a população vai dar contribuições e sugestões, e dar ênfase para todos os conselhos.

Questionado sobre suas propostas para o combate à violência contra as mulheres e população LGBTI, se, caso eleito, prevê ações para o combate a essas formas de violência no serviço público e dentro da escola, o candidato respondeu que vai “usar os instrumentos da administração pública, principalmente a propaganda e a publicidade oficial, para educar a nossa população no sentido de respeito ao próximo, de respeito às minorias, sejam elas LGTBI, sejam elas as mulheres que são vítimas”.

Questionado se implantaria a proposta de reforma do ensino médio do MEC, quais políticas pretende adotar para combater os baixos índices de desempenho escolar e como pretende expandir a oferta ensino profissionalizante, sabendo das necessidades físicas e pedagógicas das escolas, o candidato disse que a reforma do MEC “é uma questão que não está resolvida” e vai ter que ser discutida. Bernardi respondeu também que defende dar opções para os jovens através de “cursos de pós-médio ou sequenciais, estudar uma maneira para que o catálogo de cursos do ensino médio seja disponibilizado em todas as escolas de ensino médio do Paraná”.

O candidato também foi perguntado como pagaria a dívida da data-base e, em relação a hora-atividade, se pretende rever o que as resoluções de distribuição de aula tiraram dos professores e retornar os 33% estabelecidos em lei. Bernardi respondeu afirmando que, caso seja eleito, vai rever as resoluções de distribuição de aula, ter ação permanente de capacitação dos(as) professores(as) e cortar privilégios e mordomias da máquina pública e rever todos os contratos do governo para conseguir pagar a dívida da data-base.

Questionado sobre o que especificamente pretende rever no plano de carreira dos(as) educadores(as) e proposta para a formação continuada dos(as) professores(as) e funcionários(as) de escola, o candidato disse que, caso seja eleito, vai dialogar a APP-Sindicato e colocar as universidades estaduais à serviço da formação dos(as) professores(as) e do aperfeiçoamento dos serviços públicos.

Questionado se prevê a realização de concursos públicos para os trabalhadores(as) da educação e qual sua política para os contratados(as) pelo PSS, o candidato disse que vai fazer fazer os concursos necessários e “corrigir essa distorção que aconteceu na atual gestão, que criou funcionários de categorias diferentes”.

Questionado de que forma faria para diminuir a desigualdade no percentual de reajuste do funcionalismo do Executivo, comparado com o Legislativo e Judiciário, disse que, caso eleito, “se a opinião estiver do nosso lado, vamos ter que enfrentar os privilégios dessas categorias”.

Questionado sobre qual proposta apresenta para não manter a política do governo atual de fechamento de colégios e turmas, situação que tem gerado superlotação de turmas, o candidato respondeu que, caso eleito, propõe “transformar a escola em uma escola atraente para os jovens, colocando arte, esporte e usar das tecnologias”.

:: Confira no vídeo, a íntegra das perguntas e respostas do candidato.

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