Ivan Bernardo (PSTU) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso APP-Sindicato

Ivan Bernardo (PSTU) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso

Série de entrevistas com candidatos(as) ao governo do Paraná segue até sexta-feira (14)

Foto: APP-Sindicato

O candidato ao governo do Paraná, Ivan Bernardo, participou nesta quarta-feira(12) da sabatina da APP-Sindicato com os(as) candidatos(as) ao governo do Paraná. Filiado do PSTU, ele respondeu seis perguntas elaboradas pela direção estadual do Sindicato e duas enviadas por profissionais da educação.

Antes do início da entrevista, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, destacou a iniciativa do Sindicato, que já virou tradição, de promover debates e entrevistas com os(as) postulantes ao governo do estado, dando a oportunidade aos(às) candidatos(as) de expor suas ideias e aos(às) educadores(as) de avaliar as propostas.

Todas as perguntas feitas ao candidato foram relacionadas com a pauta da categoria aprovada em assembleia estadual. O evento foi transmitido ao vivo através da página da APP-Sindicato no Facebook e, ao final da entrevista, o candidato assinou uma carta-compromisso com as pautas dos(as) educadores(as).

Questionado, caso seja eleito, que políticas pretende ter para o combate à violência e como fazer o combate das violências dentro da escola, o candidato respondeu dizendo ser favorável à legalização das drogas para acabar com a violência do tráfico, de desmilitarizar a PM, que os(as) delegados(as) sejam eleitos(as) pelo povo e que os PMs tenham direito à greve.

Questionado se, sendo eleito, vai rever os atuais convênios com instituições privadas contratadas pelo Estado para gerir serviços públicos e como fazer uma rede pública de atendimento para a educação especial, o candidato disse “que nossas crianças com necessidades especiais têm que ser atendidas pelo Estado, 100% pública e estatal. Então somos contra a APAE”. Bernardo afirmou também que “em relação a educação, tem que estatizar a educação paga”.

Questionado sobre quais as propostas para, caso seja eleito, pagar a dívida da data-base e restabelecer os 33% de hora-atividade previstos em lei, o candidato disse que “para resolver o problema da educação, tem que unir os professores, os trabalhadores da educação, junto com os estudantes, que foram exemplo na ocupação das escolas”.

Quando questionado sobre as propostas para atendimento das pautas dos(as) PSS, o candidato respondeu ser “à favor de concurso pleno para repor e, através da ruptura do pagamento da dívida aos banqueiros, nós vamos dobrar ou triplicar o investimento na educação para contratar mais funcionários, mais professores e fazer com que as escolas sejam integrais”.

Perguntado sobre a situação dos(as) educadores(as) readaptados(as), como garantir a isonomia a esses(as) profissionais(as) e se haverá garantia de um processo criterioso e cuidadoso de saúde e reabilitação antes da concessão de uma readaptação, o candidato respondeu dizendo que, caso seja eleito, vai “atender toda a pauta da APP-Sindicato, que é luta histórica, para que acabe com essa situação que está insuportável nas escolas”.

Questionado sobre quais políticas pretende adotar para universalizar o acesso ao ensino médio, combater as desigualdades sociais e os índices de desempenho na educação, o candidato disse que, caso seja eleito, vai “dar autonomia total as escolas aos colégios para uma educação de qualidade”.

Questionado sobre qual sua posição defende em relação a substituição necessária nas escolas, sem sobrecarregar aqueles(as) que estão trabalhando e sem prejudicar o atendimento nas escolas, o candidato respondeu que, caso seja eleito, seu governo, “através dos conselhos populares, junto com a comunidade escolar, vamos dar toda liberdade para resolver essas questões”.

Questionado sobre qual proposta apresenta para não manter a política do governo atual de fechamento de colégios e turmas, situação que tem gerado superlotação de turmas, o candidato respondeu que “a proposta é reduzir o número de alunos por sala de aula, ser em média 25 alunos no ensino médio. Ensino fundamental tem que ser no máximo 15 alunos”.

:: Confira no vídeo a íntegra da entrevista com o candidato.

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