III Seminário Pretas Acadêmicas destaca e fomenta a produção intelectual de mulheres negras na UFPR APP-Sindicato

III Seminário Pretas Acadêmicas destaca e fomenta a produção intelectual de mulheres negras na UFPR


O III Seminário Pretas Acadêmicas: Pesquisadoras Pretas na Academia ocorrerá de 30 de junho a 1º de julho, no Anfiteatro 100 do Edifício Dom Pedro I, na Reitoria da UFPR, em Curitiba. O evento terá grupos de debates de diversas temáticas, entre eles a Reforma do Ensino Médio e a Juventude Negra, com participação da APP-Sindicato.

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O seminário é organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio da Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidades (SIPAD) e tem por objetivo a promoção do encontro entre estudantes e pesquisadoras pretas em diversos níveis de formação e, assim, fomentar a produção intelectua e acadêmica de mulheres negras.

Serão aceitos trabalhos acadêmicos em fase inicial, em andamento ou concluídos, desde que sejam de autoria de mulheres negras que pesquisem relações étnico-raciais, entre outros temas que se adequem aos Grupos de Trabalho (GTs) programados. O resumo dos trabalhos devem ser enviados no mesmo formulário de inscrição.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 10 de junho, em um formulário disponível para ouvintes e expositores. O seminário terá certificação de 12h como evento de extensão.

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>> Link para inscrição

>> Mais informações e programação completa

Participação da APP-Sindicato

O Grupo de Trabalho 9 (GT-9) será coordenado pelas professoras Tânia Mara Pacífico (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e Combate ao Racismo do Núcleo Sindical Curitiba Sul da APP e pedagoga da rede pública estadual), Michele Rodrigues de Lima (professora de Educação Física da rede pública estadual e base do Núcleo Sindical Curitiba Norte) e Alexsandra Justinian da Silva, pedagoga da rede pública estadual e base do NS Curitiba Norte).

Para a APP-Sindicato, a juventude negra é duramente atingida pelas transformações impostas ao Ensino Médio, que resultam em um currículo esvaziado de conteúdos e conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos. Por outro lado, o aumento da carga horária, na prática, não significa melhoria na qualidade de ensino. O Sindicato convida pedagogas(os), estudantes, mães/pais/responsáveis, funcionárias(os) a participarem do evento, a fim de discutir a urgente necessidade da revogação do Novo Ensino Médio.

“Eventos como esse são importantes pela visibilidade que se dá a esse grupo de pessoas, que por muito tempo foram apagadas dentro da nossa sociedade. Para mim, mulher preta e que já foi acadêmica, é muito bom ver que estes espaços de debate e produção estão ocorrendo com mais frequência”, afirma Celina Wotcoski, secretária de Promoção da Igualdade Racial e Combate ao Racismo da APP .


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