A luta contra o aumento da alíquota foi feita pela APP-Sindicato e entidades, mas, a medida integra a Reforma da Previdência estadual autoritária do governador Ratinho Junior (PSD). O projeto aprovado no final de 2019, passa a ser praticado agora, em plena pandemia do coronavírus. Atenção, servidores(as) públicos(as), da ativa, aposentados(as) e pensionistas aos seus salários, que terão descontos que passa de 11% a 14%.
Para a professora Sabrina Giovanelli Carvalho, que desde 2008 atua na rede pública de educação do Paraná, é mais uma desumanidade do governo atual. “Na minha opinião, o governo não se preocupa nem um pouco com a vida e com o emocional dos professores e funcionários. No momento da alíquota de 11% para 14%, teremos uma defasagem maior do que o reajuste de 2% que foi proporcionado e que é o nosso direito, diga-se de passagem. Sem conversa nenhuma, simplesmente decide e fica posto. E os aposentados como ficam? O governo está acabando com a carreira dos educadores e desmotivando ainda mais a nossa classe”.
É desumano e uma agressão da gestão Ratinho Junior, como mencionam e se indignam vários(os) integrantes do funcionalismo público. Para a secretária Geral da APP-Sindicato, professora Vanda do Pilar Santana, a injusta Reforma da Previdência é uma violência que o governo faz ao implantar esse desconto em plena pandemia, quando mais as pessoas precisam de condições financeiras para cuidar da sua saúde.
“O aumento do desconto atingirá todos os professores, professoras, funcionários e funcionárias que recebem mais de três salários mínimos, incluindo aposentados e aposentadas. Se houvesse um mínimo de solidariedade, o governo poderia deixar esse desconto para depois que já estivéssemos em segurança, fora do perigo da COVID 19”, finaliza a professora Vanda.
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