Final de semana com mudança de posicionamento do governo, com a permanência das atividades escolares complementares (contraturno) nesta segunda-feira (21), após anúncio que vem de encontro às várias reivindicações da APP-Sindicato, que representa educadores(as) das escolas públicas estaduais. Por isso, a APP denuncia ataques e mostra a realidade vista por quem realmente está inserido na rotina e nas salas de aula. A luta é de todos(as)!
Hoje, as escolas podem “respirar” e seguir com a rotina sem interrupções das atividades complementares. Quem ganha é a sociedade. A secretária Educacional da APP, Walkiria O. Mazeto, reforça que “a Seed notificou todos os NREs, hoje pela manhã, da manutenção dos programas e projetos em 2016. Foi suspenso todo cancelamento. As turmas e aulas estão mantidas. Qualquer informação diferente disso deve ser comunicado imediatamente à APP-Sindicato”.
Prejuízo escolar X economia pública, que visão é esta?
Faltando apenas um mês para o término do ano letivo cogitou-se uma medida dita emergencial para diminuir as despesas em torno de R$ 4 milhões. E, ainda, sendo uma notificação da Secretaria da Fazenda (Sefa) para a Secretaria de Estado da Educação (Seed) alegando que o limite da folha de pagamento de pessoal foi ultrapassado. A ação do governo provocou uma reação imediata da APP e dos(as) educadores(as), e o governo voltou atrás na decisão e neste final de semana decidiu manter as atividades e os empregos de cerca de 5 mil professores(as) PSS e com aulas extraordinárias.
Veja o ofício da APP-Sindicato protocolado na última sexta-feira(18), na Seed.
