A APP-Sindicato reúne na próxima segunda-feira(9) trabalhadores(as) da educação pública para debater e encaminhar ações visando reverter a decisão do governo estadual que desemprega quase três mil professores(as) e funcionários(as) PSS da educação especial, as perseguições políticas contra educadores(as) e também a mais recente iniciativa da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que impede o acesso a aulas extraordinárias. O evento será em Curitiba, às 9h, na tenda montada em frente ao Palácio Iguaçu.
Para o Sindicato, a decisão da Seed que pode desempregar até o final deste mês de julho 2,1 mil professores(as) e 730 funcionários(as) contratados pelo regime PSS para atuar na educação especial é injusta e absurda. Segundo a secretaria de Finanças da APP-Sindicato, Walkiria Olegário Mazeto, o governo não informou aos(às) profissionais sobre essa possibilidade no momento da abertura das inscrições. A reivindicação é de que o contrato e o trabalho desses profissionais seja mantido.
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O sindicato também tem lutado pela superação do período de perseguição política implantado na gestão do ex-governador Beto Richa (PSDB). Como forma de retaliar mobilizações em defesa da qualidade da educação pública, funcionários(as), professores(as) e diretores(as) de escola têm sido até afastados(as) de suas funções. Em muitos casos, processos administrativos e punições têm como base denúncias anônimas e sem provas. A APP-Sindicato cobra do governo a revogação desses atos e retomada da estabilidade na comunidade escolar.
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O outro assunto da reunião será a resolução do governo para impedir educadores(as) que tiraram licenças legais ou médicas de lecionar em aulas extraordinárias. De acordo com informações, a Seed adotou recentemente novas medidas, ampliando o alcance da punição. Há casos de professores(as) convocados este ano para substituir colegas e que agora também estão sendo excluídos(as) com base na decisão da Seed. Ações judiciais ingressadas pela APP-Sindicato têm obtido vitória contra o governo. Cada caso tem sido analisado para comprovar que a lógica da norma criada pelo governo, além de ilegal, quer obrigar os(as) profissionais a trabalhar doentes.
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