Governo afirma que promoções e progressões de Funcionários(as) de escola serão pagas em Setembro APP-Sindicato

Governo afirma que promoções e progressões de Funcionários(as) de escola serão pagas em Setembro

Sindicato mantém a cobrança e exige que o acordo formalizado após a greve seja cumprido

Foto: APP-Sindicato

Conforme foi acordado com o governo após a última greve convocada pelo Fórum dos(as) Servidores(as) Públicos do Paraná (FES), o governo anunciou a data do pagamento das Promoções e Progressões para os Funcionários(as) de Escola. Segundo o governo, o pagamento será efetuado em setembro.

Após o Sindicato cobrar um posicionamento, o governo informou que as Progressões serão pagas em setembro com o retroativo de agosto e as Promoções, serão pagas com o retroativo à data protocolo. A secretária de Funcionários(as), Nádia Brixner explica que: “Ano no passado o governo também pagou as Progressões em setembro, com o retroativo à agosto. Este ano mais uma vez ele fará isso. Já as Promoções, que é quando o(a) Funcionário(a) é promovido na carreira (através do ProFuncionario, curso superior, especialização e outros) depende do protocolo. Isto está garantido no plano de carreira e serve para QFEB, ou seja, servidores(as) concursados(as)”.

Nádia Brixner destaca ainda que o pagamento das Progressões e Promoções foi garantido graças a luta dos(as) educadores(as) e demais servidores(as). ” Foi por conta da greve que conseguimos garantir com que esse direito fosse implementado agora, em setembro”, enfatiza Brixner.

Piso Regional, Auxilio Transporte a Alimentação

Outra pauta que a APP-Sindicato está cobrando do governo estadual é o reajuste do Piso Mínimo Regional (atualmente em R$1306,00) e reajuste no Auxilio Transporte e Alimentação. Sendo um ponto acordado durante a greve, o executivo assumiu este compromisso.

Até duas semanas atrás, o governo afirmava que o pagamento seria efetuado ainda no mês de agosto, mas agora segundo o governo, a reposição do piso mínimo regional será pago também em setembro, com retroativo ao mês de fevereiro, data em que o governo do estado sancionou o decreto de aumento.

Já o Auxilio Alimentação e Auxilio Transporte estão em um impasse na mesa de negociação. Acontece que após o fim da greve, foi firmado o compromisso de reajuste de R$162,00 reais para R$198,00 no auxilio transporte e de R$103,00 reais para R$158,00 no auxilio alimentação. “Isso estava acertado com a Secretaria de Administração, Finanças, Casa Civil, porém quando a direção estadual da APP foi atrás para saber se seria implementado estes valores no mês de agosto, descobrimos que a CPS (Comissão de Política Salarial) não havia autorizado o reajuste. Os valores foram muito abaixo do percentual negociado e cobramos que o reajuste fosse realizado conforme os índices que haviam sido acordados durante a greve”, explica Brixner.

Vale lembrar que o Auxilio alimentação, é pago a todos(as) os(as) funcionários(as) que recebem menos que dois salários mínimos, ou seja, R$1998,00 reais. A APP-Sindicato vêm lutando para que o valor do Auxilio Transporte seja o mesmo pago aos(às) QFEB (R$413,00 reais), mesmo valor pago um(a) professor(a) 20h. Hoje, os(as) funcionários(as) PSS recebem R$162,00 reais e os(as) funcionários(as) Clad/CLT e Paraná Educação, recebem em forma de cartão transporte. “Durante a greve conseguimos garantir com que pelo menos o auxilio alimentação e transporte dos PSS fossem ajustados. Porém, não concordamos com o índice que o governo apresenta e por isso vamos continuar lutando”, enfatiza a secretária.

O governo destacou que é certo que os benefícios sejam pagos de forma retroativa a partir de abril. O Sindicato procurou tanto a Secretaria de Fazenda e Administração, quanto a Casa Cívil para sugerir que houvesse uma folha complementar, porém a SEAP afirmou que esta medida era inviável e que estavam trabalhando com a possibilidade do pagamento em setembro.

“Nossa greve garantiu com que o piso regional fosse pago retroativo ao mês de fevereiro e o auxilio transporte e alimentação fosse reajustado e pago retroativo ao mês de abril. Isto influência na vida das pessoas que trabalham nas nossas escolas, que recebem os menores salários, mas são absolutamente responsáveis pela educação dos nossos filhos e filhas. O governo não pode se furtar dessa responsabilidade e a APP-Sindicato vai continuar lutando pela garantia deste direito”, reafirma a secretária de funcionários(as).

Confira o programa Funcionários(as) em Foco, onde Nádia Brixner tratou sobre este assunto.

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