Governo adia decisão da data-base. Pressão dos(as) servidores(as) continua!

Governo adia decisão da data-base. Pressão dos(as) servidores(as) continua!

Em reunião com governadora, FES reiterou que governo tem condições de pagar reposição

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) e representantes de servidores(as) da segurança pública se reuniram na tarde desta segunda-feira(18) com a governadora Cida Borghetti para cobrar a retomada do pagamento da data-base. Mais uma vez, as lideranças apresentaram estudos orçamentários e insistiram que o governo tem todas as condições para repor as perdas inflacionárias no salário do funcionalismo.

A governadora disse que ainda não recebeu todos os dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e afirmou que vai decidir sobre o assunto em definitivo até a próxima terça-feira (26). Na quinta-feira (21), uma nova reunião vai dar continuidade no debate. O FES será recebido pelo secretário de Estado da Fazenda e técnicos da pasta.

“Estamos na luta, fizemos um bom debate e vamos manter a mobilização”, comentou a coordenadora do FES, professora Marlei Fernandes, destacando que é importante a categoria intensificar mobilização neste momento de finalização do debate com o governo.

“Reiteramos a situação dos aposentados, que têm os menores salários e não possuem outra forma de reajuste, e que todos os servidores querem um Estado forte, com remuneração justa ao seu funcionalismo e serviço de qualidade para a população”, disse Marlei.

Cresce a mobilização – Acampados em frente à sede do governo e da Assembleia Legislativa, o funcionalismo conseguiu outra vitória nesta segunda-feira. Pela segunda vez, os(as) deputados(as) adiaram a votação dos projetos de lei que concedem reajuste apenas para um parte dos(as) servidores(as) públicos(as) do Paraná.

A estratégia faz parte da pressão para que a governadora envie o projeto com a reposição dos professores(as) e funcionários (as) de escola, servidores(as) da saúde, agentes penitenciários(as), policiais  e outras categorias do Poder Executivo.

Aliados do governo queriam adiar a votação por 10 sessões, medida que inviabilizaria qualquer reajuste devido ao início do recesso legislativo e o período eleitoral. Venceu a proposta que postergou a volta dos projetos à pauta para a próxima terça-feira, mesma data em que a governadora prometeu comunicar oficialmente às lideranças sindicais qual será o percentual de reajuste a ser concedido para as categorias do Executivo.

 

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