Gaeco realiza 6ª fase da Operação Quadro Negro e realiza busca e apreensão em 16 cidades do Paraná

Gaeco realiza 6ª fase da Operação Quadro Negro e realiza busca e apreensão em 16 cidades do Paraná

Além da Capital, a operação realizou buscas em cidades do interior do estado

Foto: APP-Sindicato

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) iniciou nesta quinta-feira (08), a segunda etapa de buscas e apreensões da 6ª fase da Operação Quadro Negro. Segundo informações na instituição, 17 mandados de busca e apreensão foram expedidos contra empresários(as) investigados(as) por envolvimento em irregularidades em obras e reforma de escolas estaduais do Paraná, entre 2011 e 2015.

A operação realizou buscas em 12 cidades diferentes do interior do estado, entre elas estão Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Pitanga, Cascavel, Ponta Grossa, Paranavaí, Itaipulândia, Pato Branco, Tomazina, Umuarama e Realeza. Ao todo, somando as duas etapas desta fase da Quadro Negro, 40 empresários(as) são investigados(as).

Quatro foram presos em primeira etapa

Já na manhã desta quarta-feira (07), (Gaeco) deflagrou a 6ª fase da Operação Quadro Negro. Ao todo, foram expedidos 32 mandados de busca e apreensão em residências de 29 empresários(as), na casa de dois ex-servidores(as) públicos e nas sedes de quatro empresas. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), esta fase da operação envolve 22 empresas.

Foram cumpridos mandados nas cidades de Curitiba, Cascavel, Castro e Campo Largo. Foram apreendidos celulares, computadores e documentos. Segundo o Gaeco, foi apreendido também 6,6 mil dólares na casa de um dos alvos.

Para esta etapa da ação não foram expedidos mandados de prisão, mas quatro pessoas foram detidas ao longo da operação. Uma pessoa foi presa por desacato à autoridade, uma por posse de munição e outras duas por posse ilegal de armas. O MP-PR destaca que o esquema era chefiado pelo ex-governador Beto Richa (PSDB), o qual desviou pelo menos R$ 20 milhões de reais.

Promotores(as) ligados a operação afirmam que um núcleo de operadores ligados ao ex-governador recebiam para beneficiar empresas contratadas pelo governo. De acordo com a denúncia, as empresas eram pagas por obras que mal saíram do papel.

Os(as) promotores(as) afirmam que o ex-governador era o comandante e principal beneficiário dos desvios.

Relembre sobre a Operação Quadro Negro aqui

 

Com informações do portal G1

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