Funcionários(as) de escola já podem participar da pesquisa sobre as condições de trabalho dos(as) profissionais da educação da rede pública estadual do Paraná, no cenário da pandemia do novo coronavírus. Essa é a segunda etapa desse trabalho que é realizado pelo Núcleo de Políticas Educacionais (NuPE) da UFPR em parceria com a APP-Sindicato e a Arizona State University (ASU / EUA).
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Na primeira etapa, que começou no dia 11 de agosto, teve início a coleta de dados dos(as) professores(as). Mais de mil questionários já foram respondidos. Segundo os(as) pesquisadores(as), o objetivo é chegar a duas mil respostas de cada um desses segmentos dos(as) trabalhadores(as) da educação.
Para todos e todas
A Secretária da APP-Sindicato para Funcionários(as) de Escola, Nádia Brixner, informa que todos os(as) professores(as) e funcionários(as) de escola que trabalham na rede estadual podem responder a pesquisa, independente do vínculo trabalhista.
“Os profissionais que são do grupo de risco e estão em casa também podem participar. Quanto mais pessoas, melhor, porque mais precisa vai ser a nossa ação sobre o Estado para exigir políticas públicas que deem conta de garantir a vida, a saúde e melhores condições de trabalho”, comentou.
Assista: Nádia Brixner conversou sobre a pesquisa com o professor Marcos Ferraz
A pesquisa
A pesquisa da UFPR se chama “Políticas Educacionais e as novas invenções de controle sobre a organização do trabalho dos profissionais de educação no cenário da pandemia da Covid-19: o caso do Paraná”. Os trabalhos são coordenados pelo o professor do NuPE/UFPR, Marcos Ferraz.
Os objetivos da pesquisa são:
1) compreender a tensão entre o maior controle do planejamento do trabalho e a autonomia do profissional de educação, no período de trabalho remoto;
2) compreender as especificidades da organização do tempo de trabalho e do tempo doméstico no processo de atividades remotas dos profissionais da educação;
3) investigar as possibilidades de intensificação do trabalho do profissional de educação no processo de atividades remotas;
4) caracterizar processos de individualização do trabalho do profissional da educação e consequências sobre a saúde do trabalhador;
5) dimensionar os efeitos sobre políticas de valorização / desvalorização do profissional da educação.