A luta dos(as) funcionários(as) da educação no Paraná é antiga. Um dos momentos importantes da sua organização foi a unificação, em 1998, do Sinte-PR e a APP-Sindicato. Vamos relembrar um pouco desta trajetória.
Ano | Campanhas e atividades | |
1996 | Sou Funcionário(a), eu também educo!
Produzida em 1996, na busca de uma afirmação do segmento dos funcionários, que vivia o período dos baixos salários, terceirização e nenhuma perspectiva de carreira. Esta campanha ganhou dimensão nacional e se transformou em uma nova concepção a respeito do trabalho dos(as) funcionários(as), impulsionando a profissionalização, o reconhecimento e a carreira. |
|
2000 | Campanha: Prato Vazio
Lançada com o objetivo alertar o governo para sobre a situação de miséria a qual os(as) funcionários(as) da educação eram submetidos, pois recebiam um vencimento inferior ao salário mínimo que na época era desvalorizado, e, ao mesmo tempo, sensibilizar a sociedade na busca pela valorização deste segmento. |
|
2004 | Encontro Estadual de Funcionários
Com a necessidade de demonstrar organização e força, além de dar visibilidade à luta dos(as) funcionários(as), a APP realizou um encontro com mais de duas mil pessoas. O encontro contou com a presença de Francisco das Chagas (MEC) e Carlos Abicalil, na época representante da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Foi um momento marcante na história, que ajudou na conquista da carreira, além de qualificar o Paraná como um dos Estados a iniciar o ProFuncionário.
|
|
Campanha: Valorização da Carreira
Esta campanha foi construída em um momento em que era necessário fortalecer a luta e convencer o governo da aprovação do Plano de Carreira dos Funcionários. Outras demandas da época eram a efetivação da profissionalização e a realização de concurso público, pois naquele momento só existiam cerca de 4.800 funcionários estatutários. |
||
2005 | Marcha de Ponta Grossa a Curitiba
Foram seis dias de caminhada, com uma grande repercussão na mídia e um grande sofrimento para aqueles que enfrentaram o desafio. Mas valeu a pena: no ano de 2008, graças a este e outras lutas da categoria, o Plano de Carreira (Lei Complementar 123/08) foi aprovado. |
|
2006 | Campanha: Plano de Carreira. Faço parte desta luta.
Campanha para a aprovação de um Plano de Carreira para os Funcionários de escola. A proposta defendida pela APP-Sindicato previa um plano único para professores e funcionários, além de prever a profissionalização e a criação de dois cargos: agente I e II. |
|
2007 | Formatura do PróFuncionário
No dia 19 de dezembro de 2007, as 38 turmasorganizadas pelo Departamento de Educação eTrabalho da Secretaria de Estado da Educaçãooptaram por uma formatura coletiva no Centro Cultural de Curitiba. A cerimônia contou com a presença do secretário de Educação na época, Maurício Requião, e a presença do entãogovernador Roberto Requião. |
|
2012 | Campanha: Quem não tem carreira não tem futuro
Foi um esforço para dialogar com os jovens que ingressaram na carreira e se distanciaram da luta sindical. Dona Emilia, a personagem,aos 79 anos de idade, é uma adorável senhora com 44 anos de trabalho na educação que recebe R$ 600,00 de aposentadoria pelo INSS. A ideia foi levar os jovens a olhar para a situação de servidores como dona Emília e lutar para não estar no mesmo patamar de carreira, fazendo para isto a luta para garantir o futuro. |
|
2013 | Campanha: Somos educadores(as), temos direitos
Refletia sobre a superação da ideia dos(as) funcionários(as) serem meros técnicos ou burocratas para se constituírem em agentes ativos no processo educativo. O reconhecimento da lei, como profissionais da educação, legitima esse processo. A campanha também reivindicava concurso público e o estabelecimento de um Piso Nacional. |