Fome de Justiça!
Com esse lema, a APP-Sindicato tem elevado suas ações para além da ação política e aplicado de forma humanizada, para aquelas pessoas que mais necessitam.
Durante todo o ano de 2020 e 2021, momentos em que muitas famílias brasileiras enfrentaram grandes desafios diante da pandemia da Covid-19 e retrocesso em direitos básicos, o Sindicato ampliou sua luta para toda a comunidade em forma de solidariedade.
O maior exemplo dessa luta é a participação da APP na Ação Solidária, ação conjunta que envolve diversos sindicatos, partidos políticos, o MST e a arquidiocese de Curitiba.
Atuando nas áreas de vulnerabilidade, a atividade já realizou 13 ações, as quais entregaram mais de 51 toneladas de comidas.
Uma destas ações foi realizada nesta quarta-feira (15), em meio à greve dos professores(as).
Articulada pela Direção Estadual e pelo Núcleo Sindical Curitiba Sul, o movimento entregou 500 marmitas para pessoas em situação de rua e indígenas que estão acampados(as) em Curitiba.
Além de entregar as refeições no Centro Cívico, local da luta dos(as) educadores(as), as quentinhas foram distribuídas por todo o centro da capital.
“Estas ações nos auxiliam a nos aproximar daqueles que estão em situação de vulnerabilidade e precisam de ajuda”, explica a Presidente da NS Curitiba Sul, Professora Natália Santos.
Veja um trecho da ação no Centro Cívico:
Força que nos une
A APP começou a integrar a União Solidária em maio deste ano e a partir disso participou de ações nos bairros CIC, Sabará, Tatuquara, Campo Comprido e Boqueirão.
Entre as principais ações estão a distribuição de cestas básicas, cargas de gás de cozinha e mutirões para a construção de hortas comunitárias, cozinhas e padarias comunitárias.
Ao total, entre 2020 e 2021, mais de 1305 cargas de gás foram distribuídas, 11400 marmitas e 2520 cestas básicas foram entregues para pessoas em situação de vulnerabilidade.
É importante lembrar ainda, que todos os alimentos distribuídos são de origem das cooperativas do Movimento dos Trabalhadores(as) Sem Terra (MST).
“Essa é mais uma forma que nós, professores(as) e Funcionários(as) de Escola, encontramos para atuar diretamente com a nossa comunidade escolar.. Além disso, continuaremos o contato com os(as) estudantes destas regiões e conheceremos a realidade destes jovens”, completa a professora Natália.
De acordo com as instituições que integram a União Solidária, as ações serão intensificadas no ano de 2022.