A APP-Sindicato intensifica a sua agenda de atividades e participa coletivamente da organização da Frente Feminista para a realização das ações referentes ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, em Curitiba (PR). Para as integrantes da Frente Feminista, o trabalho é fundamental para o resgate da força histórica desse dia, que marca a luta das trabalhadoras pelo fim da exploração e das violências.
Vozes feministas juntas e articuladas na construção desse movimento. Durante os encontros deste início de ano, foram muitas as reflexões compartilhadas e vivenciadas sobre como a opressão das mulheres está diretamente ligada à exploração capitalista, ao escravismo e à perpetuação do machismo estrutural.
A APP-Sindicato participa ativamente desse movimento e reafirma a importância da valorização do protagonismo das mulheres na educação e na luta por igualdade de gênero. A secretária da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ da APP, Taís Adams Gramowski, enaltece que a educação pública é essencial no combate às desigualdades e no empoderamento feminino. É a força das mulheres que acreditam que um futuro mais justo começa pela educação.
Luta feminista
Você sabia que a primeira greve geral do Brasil aconteceu pelas mãos das mulheres? Ocorreu em 1917, em São Paulo (SP), e as mulheres estavam na linha de frente. Elas eram a maioria da classe trabalhadora e reivindicavam melhores condições de trabalho, aumento salarial, fim do trabalho infantil e redução das cargas horárias exaustivas.
A realidade, hoje, na educação pública brasileira não é diferente. As mulheres estão sobrecarregadas com duplas e triplas jornadas de trabalho, responsáveis pelas tarefas de cuidado e sustentando a base estrutural da sociedade, mantida assim através das diversas violências que vivemos.
O Paraná é um estado racista e violento, que ocupa o segundo lugar em mortes de pessoas trans e segue oprimindo mulheres nos cárceres, especialmente mulheres negras.