Em rápida declaração à RPC nesta quarta-feira (10), o empresário Renato Feder jogou lenha nas especulações de uma futura reposição salarial para a categoria.
Sem dar detalhes, falou em “aumento” para professores(as). É um termo equivocado; com os salários congelados há quase seis anos, os(as) educadores(as) precisariam de uma reposição de 25,44% apenas para zerar a defasagem da inflação.
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Mais grave: Feder não citou funcionários(as) de escola, como se não existissem ou não exercessem um papel fundamental na educação paranaense.
De todo, a declaração é confusa. Primeiro Feder sugere que o “aumento” pode ocorrer ainda neste ano, o que iria de encontro às vedações da LC 173. Depois, afirma que o projeto deve ser enviado à Assembleia em dezembro, o que empurraria qualquer alteração para 2022, não por acaso um ano eleitoral.
E a Data-Base? Não se sabe quando o governo pretende sair da ilegalidade recompondo as brutais perdas salariais da categoria e do conjunto do funcionalismo paranaense.
Também nessa quarta, o líder do governo na Assembleia, deputado Hussein Bakri, mencionou a Data-Base e as progressões e promoções de 2021 como projetos “a caminho”. Outra vez, uma declaração vaga.
Há anos cobrando do Estado que cumpra a Lei, o que a APP e a categoria pedem é o mínimo de clareza e respeito. Queremos informações objetivas sobre os planos do governo que afetam a vida pessoal e profissional dos nossos professores(as) e funcionários(as) de escola.
A educação não pode mais esperar. #DataBaseJá!