Estudantes conscientes estão mobilizados em defesa da Educação

Estudantes conscientes estão mobilizados em defesa da Educação


A conscientização está exposta e perceptível nos cartazes espalhados nas diversas escolas estaduais do Paraná, e que refletem a opinião de muitos(as) estudantes e seus(suas) responsáveis, que apoiam a greve dos educadores(as). Nesta terça-feira (25), cerca de 850 escolas seguem ocupadas por estudantes contra a Medida Provisória 746/2016, do Governo Federal, que trata da reforma do Ensino Médio.

Ao analisar o impacto da medida, os envolvidos mostram a percepção deste cenário educacional, assim como a importância do movimento. Por isso, a união dos envolvidos(as) na educação como alunos(as), educadores(as) e diretores(as) de colégios está aumentando e os reflexos são favoráveis. Lamentável o fato isolado do falecimento do estudante de 16 anos, que retrata a violência diária em vários segmentos da sociedade.

 “Os diálogos estão abertos e o objetivo é comum, ou seja, buscar respostas positivas para a sociedade que se preocupa com a educação e sua repercussão, principalmente estudantes e educadores inseridos diretamente no contexto”, explica Márcia Xavier Menezes, diretora do Colégio Estadual Prof. Daniel Rocha, localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

 No colégio, que está ocupado, o controle é de todos(as), a preservação do patrimônio é um interesse comum, e a entrada e a saída dos(as) visitantes é permitida e com registro para controle do fluxo. Os(as) estudantes(as) em nenhum momento ficam desamparados(as), pois sempre estão acompanhados(as) por um(a) responsável, maior de idade, sendo que todos(as) os participantes possuem autorização para permanecer no local. Inclusive, com a inspeção do Conselho Tutelar, sem irregularidades.

 Uma das alunas do Colégio Daniel Rocha, do 9º ano, que prefere não ser identificada, está se preparando para a formatura e disse que não tem como ficar alheia porque não concorda com a mudança na grade curricular e afirma que algumas disciplinas não devem ser excluídas. “Muitos querem estagiar e não ficar período integral no colégio”. Sua mãe, que participa ativamente, completou afirmando que este apoio é um suporte justo aos educadores(as) que tanto priorizam a qualidade do ensino. “É um espelho esta escola, uma socialização. Faço um pedido aos pais e mães para que conheçam o local e se informem sobre as reivindicações e como a ocupação ocorre tranquila, sem vandalismos”.

 Sendo assim, os relatos nos colégios registram um movimento organizado, com estudantes(as) conscientes e empenhados(as), focados(as) em causas que acreditam, pensando no ato coletivo e não individual.  “Como gestora não posso e não vou interferir nos direitos dos alunos matriculados, que possuem na formação tanto a educação familiar como escolar, valorizando respeito e gênero”, destacou Márcia.

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