Escola resiste à plataformização com rodas de leitura e contação de histórias APP-Sindicato

Escola resiste à plataformização com rodas de leitura e contação de histórias

Estudantes do Colégio Estadual Professor João Loyola, em Curitiba, também são estimulados a ir à biblioteca e escolher o que ler

O 30 de agosto será um dia de Plataforma Zero nas escolas da rede pública estadual, em protesto contra o uso excessivo e obrigatório de aplicativos digitais. Em alguns colégios, no entanto, a resistência à plataformização acontece frequentemente e sem data marcada. É o caso do Colégio Estadual Professor João Loyola, em Curitiba, onde semanalmente acontecem rodas de leitura e de contação de histórias.

“Vamos para o método analógico, de ir para o mundo da leitura e depois fazer a leitura do mundo a partir das leituras que fazemos”, explica Silvio M. Santos, professor de Língua Portuguesa. “A ideia é fugir dessa plataformização que está centralizando todas as ações da Seed”, completa. 

Silvio avalia que o momento exige organização para resistir e fortalecer as ações de forma coletiva. Nessa linha, ele envolveu as contadoras de história da Rua da Cidadania do Pinheirinho na luta contra a plataformização. “Fizemos essa parceria e em alguns momentos trazemos as contadoras para dentro da escola”, diz. 

Além das rodas de leitura e contação, os estudantes são estimulados a ir à biblioteca do colégio para escolher o que ler. “A ideia é ter ações educativas e não essas posturas impositivas que pouco educam e não funcionam para a formação de nossos alunos”, afirma Silvio.

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