O governo do PSDB, em São Paulo, está seguindo, direitinho, a cartilha maligna do neoliberalismo. Assim como Beto Richam, do Paraná, Geraldo Alckmin determinou o fechamento de turmas e de escolas da rede pública estadual de ensino. De acordo com o sindicato dos(as) educadores(as) de São Paulo – Apeoesp –, 116 escolas já foram avisadas de que terão que fechar as portas. Em vista do cenário, mobilizações de comunidades escolares já foram promovidas em diversos municípios.
No final do mês passado, a Secretaria Estadual de Educação anunciou que, a partir do ano que vem, será feita uma “reestruturação da rede estadual de ensino”. Foram encaminhadas cartas às escolas sugerindo a transferência de alunos do período noturno para o diurno, o que preocupou estudantes que já trabalham. Além disso, o governador quer que as escolas sejam separadas entre Ensino Fundamental e Ensino Médio, o que poderá afastar as unidades de ensino das residências dos alunos.
“No nosso entendimento, o correto é que se reduza o número de alunos por classe, em benefício da qualidade do ensino. Em 2015 verificamos o fechamento de pelo menos 3390 classes. Temos salas com 60 alunos, o que é inaceitável”, avaliou a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel. No ano passado, somente no ABCD, foram fechadas mais de 300 salas de aulas, a maioria noturna.
Com informações da Apeoesp