Em Dia da Visibilidade Trans, APP promove debate por uma escola sem LGBTIfobia APP-Sindicato

Em Dia da Visibilidade Trans, APP promove debate por uma escola sem LGBTIfobia

APP-Sindicato participa de diálogo com comunidade escolar sobre educação, respeito e igualdade

Hoje, dia 31 de março, é Dia Internacional da Visibilidade Trans. O tema é indispensável, porém, ainda pouco debatido e muitas vezes ignorado pela sociedade, principalmente, no que diz respeito à violência e ao preconceito.

Como identidade é um direito de todos(as), a  APP-Sindicato elaborou recentemente um jornal 30 de agosto Especial, no qual recuperou a luta pelo respeito à visibilidade das pessoas trans nos espaços públicos, em especial nas escolas.

“A incansável luta dessa população em busca do respeito à sua identidade de gênero, em uma sociedade culturalmente hetero/cisnormativa, mostra-nos o quanto precisamos aprender e respeitar a pluralidade existente no país”, pondera o secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+, professor Clau Lopes.

Neste importante dia de reflexão e debates, a APP-Sindicato foi convidada para uma fala com os(as) estudantes do Colégio Cívico Militar Sebastião Saporski, em Curitiba. “Foi muito gratificante ver os estudantes, os educadores e também os pais interessados na nossa fala sobre a LGBTIfobia. Frisamos o quanto é urgente e necessário a gente também ouvir a demanda que vem dos nossos alunos e alunas e estarmos preparados para falar sobre diversidade”, comenta o professor Clau.

Vale salientar que em todo o mundo, as pessoas trans são o grupo que mais sofre violência, assédio e discriminação. Violações de direitos humanos que vão de bullying e abuso verbal à negação de assistência médica, educação, trabalho e moradia, à criminalização, prisão e detenção arbitrária.

Apesar de a transfobia ser crime no Brasil desde 2019, o país é ainda o que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo pelo 13° ano consecutivo. No primeiro semestre de 2021, foram 80 assassinatos motivados por transfobia. Em 90% dos casos, a vítimas são mulheres trans. “Se cada um fizer um pouquinho, a gente pode ter sim uma sociedade mais justa”, convoca o secretário.

 

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