Em Brasília, APP e CNTE debatem piso nacional para funcionários(as) de escola em encontro com sindicatos 

Em Brasília, APP e CNTE debatem piso nacional para funcionários(as) de escola em encontro com sindicatos 

Durante dois dias, representantes de 26 sindicatos debateram a conjuntura educacional e os desafios da categoria

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) concluiu nesta sexta-feira (21) a reunião do Coletivo dos(as) Funcionários(as) de Escola. Durante dois dias, representantes de 26 sindicatos debateram em Brasília a conjuntura educacional e os desafios da categoria. 

“Nosso encontro foi muito proveitoso. Construímos uma proposta para aplicar um piso salarial para a categoria e temos uma agenda para negociação”, afirma Elizabete Dantas, secretária de Funcionários da APP, que participou do encontro na capital federal.

Profissionalização, formação e unificação dos(as) trabalhadores em educação são a base da luta dos(as) funcionários(as) nesse segundo semestre, segundo Elizabete. “Queremos reconhecimento social e profissional; formação inicial e continuada; e valorização, com piso salarial, carreira, jornada, concurso público e condições de trabalho”, afirma.

O encontro em Brasília alinhou pautas com a APP-Sindicato, que nesse segundo semestre reivindica a valorização dos QFEB, com a reestruturação da tabela salarial e implementação do vale alimentação no valor de R$ 600.

“A luta da CNTE é a mesma da APP, haja vista que os últimos meses foram dedicados especialmente à pauta dos(as) funcionários(as) com a busca da reestruturação da tabela e a negociação do vale alimentação”, diz Elizabete.

“A luta é unificada. Ficamos por seis anos sem sermos ouvidos e hoje retornamos a luta com esperança de um futuro melhor para todos(as)”, resume a dirigente da APP.

O secretário executivo da CNTE, José Valdivino Moraes, que já foi dirigente da APP, também participou do encontro em Brasília. Ele destacou que é necessário retomar a formação dos(as) funcionários(as) das escolas públicas, seja por meio do Programa Profuncionário, do Ministério da Educação (MEC), ou através de outras políticas públicas.

Valdivino defende que o piso salarial não seja fixado apenas para o magistério, mas para todos(as) os(as) profissionais da educação. “Assim, unimos a força que temos enquanto funcionários, juntamos com os professores e nós teremos um piso salarial nacional”, propõe.

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