Em artigo, presidente da CNTE reforça que a defesa do trabalho decente é fundamental para avanço da educação

Em artigo, presidente da CNTE reforça que a defesa do trabalho decente é fundamental para avanço da educação

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, para reduzir o apagão docente no Brasil e no mundo, a valorização e respeito pela carreira na educação é o caminho

Foto: Altivista/APP-Sindicato

Em artigo publicado na revista Fórum no último dia 25 (terça-feira), o presidente da Confederação Nacional dos(as) Trabalhadores(as) em Educação (CNTE), Heleno Araújo, aponta a defesa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) por mais respeito à profissão do trabalho docente no magistério, a partir do conceito de trabalho decente.

Segundo o documento, trabalho decente se refere a trabalhos seguros, justos, dignos e que oferecem condições adequadas de trabalho.

O documento produzido pela instituição reforça que somente com melhores condições de trabalho, valorização e maior investimento na educação, que o apagão na educação pode ser evitado no Brasil e no mundo.

Esse é o caso do Paraná, onde os(as) educadores(as) enfrentam uma desvalorização sistemática por parte do governo estadual e prefeituras, que a cada dia reduzem mais direitos, atacam leis que aplicam reajustes salariais e não seguem a medida federal de aplicação do Piso Nacional do Magistério. 

Além de ataques a direitos conquistados, o governador Ratinho Jr acentuou a política privatista e avançou para as escolas públicas, chegando a privatizar 83 das 2.089 escolas paranaenses. 

Vale ressaltar ainda, que no conceito do trabalho decente, a saúde mental do trabalhador(a) deve ser levada em consideração, algo que tem ficado de fora dos radares das atuais gestões. Com o acentuamento da plataformização da educação, educadores(as) estão cada dia mais cansados, fisicamente e mentalmente, já que a exigência da utilização de diversas plataformas, ocasiona problemas na atuação docente. 

A APP-Sindicato reforça o posicionamento da CNTE e enfatiza que continuará lutando para que educadores(as) sejam valorizados e que as escolas públicas continuem sendo do povo e não servindo de lucro para os(as) empresários(as).

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