As propostas do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), são as que mais geram impacto na educação. As ideias do presidenciável sobre a carreira dos(as) educadores(as), sobre gestão escolar e, principalmente, sobre o acesso ao conhecimento são as que mais colidem com as defesas histórias das entidades em defesa da educação pública e da classe trabalhadora.
O candidato defende uma proposta semelhante às combatidas durante o do governo Temer (Reforma do Ensino Médio e Lei da Mordaça). Para Bolsonaro, além do fechamento de escolas, em prol da Educação à Distância. Os(as) jovens devem ser privados(as) do enfoque crítico. Nas propostas dele, matérias como sociologia, filosofia, história e artes podem ser reduzidas – ou até suprimidas – para dar lugar a mais aulas de português e matemática. O Sindicato não é contrário à ênfase nas matérias bases, mas repudia a redução de conteúdo e a nulidade das matérias de cunho social, cultural e humano nas escolas. Crianças e adolescente precisam de um ensino completo, da totalidade dos conteúdos. A escola deve formar cidadãos com conhecimento técnico e humano, capazes de análises críticas.
Coibir a liberdade pedagógica com a Lei da Mordaça e colocar a sociedade contrária à ideia de que gênero precisa ser debatido nas escolas é uma grave ameaça social. A APP defende que os(as) estudantes precisam sim ter acesso a formação que contemple o respeito às diferenças, respeitando a faixa etária e as especificidades de cada fase de aprendizado. Apresentar que mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens e que existem diferente tipos de família é estimular a empatia, a conivência social harmônica e, uma das bases, para se combater a violência.
Também por esse motivo, a APP-Sindicato se pronuncia:#EleNão