Durante a tarde desta segunda-feira (1), Educadores(as) se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para realizar uma mobilização contra as medidas do governador Ratinho Jr, que põe em risco a vida dos(as) trabalhadores(as) da educação, estudantes e comunidade escolar. O ato foi feito de maneira protocolada e ocorreu ao longo da cerimônia de posse da Mesa Diretora do Biênio 2021 – 2022.
Entre as principais denúncias do Sindicato, estão o retorno das atividades presenciais por meio do modelo Híbrido, que foi apresentado por Ratinho Jr e o Secretário de Educação, o empresário Renato Feder, a redução das horas-aulas para as disciplinas de Sociologia, Filosofia e Arte, a prova para Professores(as) do Processo Seletivo SImplificado (PSS) e a demissão e terceirização de Funcionários(as) de Escola.
O presidente da APP-Sindicato, o Professor Hermes Leão enfatizou que as mobilizações servem para demonstrar as defesas, sendo elas da vida e garantia de empregos. “Nossa posição é contrária ao retorno das atividades presenciais no dia 18 de fevereiro. Entendemos que a pandemia continua em um estágio muito grave de contaminação e óbitos no Paraná e estamos reforçando essa posição contrária à medida que o governador Ratinho Jr vem anunciando. Defendemos também a garantia dos empregos dos mais de 29 mil Professores(as) e Funcionários(as) PSS, a defesa dos direitos que têm sido atacados durante a pandemia e também uma pauta importante, que é da organização escolar, sendo ela a defesa do ensino noturno”.
De acordo com a APP-Sindicato, os(as) trabalhadores(as) da educação continuaram mobilizados, organizando atos e reforçando a Greve Geral, que deve se iniciar a partir do dia 18.