Educadores(as) realizam mobilização para denunciar mortes e perseguições no governo Ratinho Jr

Educadores(as) realizam mobilização para denunciar mortes e perseguições no governo Ratinho Jr

Os(as) presentes ainda fizeram uma homenagem aos(às) profissionais da Educação que faleceram por complicações da Covid-19 no Paraná

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Durante a manhã desta segunda-feira (21), a APP-Sindicato, junto com representante dos núcleos sindicais de Curitiba e região metropolitana e educadores(as) se reuniram no Núcleo Regional de Educação de Curitiba e Região Metropolitana Sul para denunciar as medidas arbitrárias da Secretaria de Estado da Educação (Seed) durante a pandemia. 

Entre as principais pautas da mobilização estavam a alta taxa de letalidade de educadores(as) e o retorno das aulas presenciais, que colocam em risco a vida de profissionais, estudantes e comunidade escolar. Ainda durante o ato, os(as) presentes tentaram dialogar com as chefias de núcleo, que não atenderam os(as) servidores(as). 

“Mas uma vez fizemos um ato com desagravo pelas mortes que vêm acontecendo no nosso estado, pelo assédio moral que nossas escolas têm recebido das chefias de núcleo. Não fomos recebidos pela Adriana Kampa, que é chefe de núcleo, pois segundo a assessoria, a encarregada no NRE de região metropolitana Sul foi contaminada com Covid-19 e não estava no local, embora os demais trabalhadores(as) estivessem”, explica a vice-presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores(as) (CNTE), Professora Marlei Fernandes.

Os(as) manifestantes demonstraram ainda descontentamento com a empossada chefe do Núcleo da região Metropolitana Sul, Adriana Kampa, que atuou junto com Renato Feder nos diversos ataques aos(às) trabalhadores(as) durante a gestão de Ratinho Jr. “Demonstramos mais uma vez nossa insatisfação e indignação pelo retorno das atividades presenciais O ato foi importante para demonstrar para a nossa categoria que não podemos parar nem por um minuto em nome daqueles que tombaram”, finaliza Marlei Fernandes.

O Sindicato aponta ainda, que a categoria decidiu pela continuidade da luta em defesa da vida como principal objetivo desse período de pandemia, reafirmando a Greve pela Vida e repudiando a retomada das atividades presenciais.

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