A caravana da APP que estava em Brasília para impedir a votação do PLP 257 desde segunda-feira (01), chegou na manhã desta quinta-feira em Curitiba. Após três dias de pressão na Câmara Federal, os educadores(as) voltam com um sentimento misto de frustração e satisfação.
Segundo o professor Juca do NS de Francisco Beltrão, se não fosse a presença e a pressão dos servidores(as), o projeto teria sido votado e aprovado. “Ao mesmo tempo que tem essa sensação de frustração, tem uma satisfação muito grande porque nós fomos e cumprimos com o nosso papel e conseguimos fazer com que o governo não mantivesse na pauta dessa semana o projeto”.
O mesmo explica a professora Marizete Pereira da Silva também de Francisco Beltrão. “Tivemos momentos de muita unidade do nosso grupo do Paraná, que muito bem representou essa luta lá em Brasília. Continuaremos lutando contra esse projeto que, se aprovado, vai trazer um grande retrocesso para nós servidores. Precisamos nos unir ainda mais para que esse projeto não passe. Estou muito feliz de saber que nós educadores estamos fazendo a nossa parte”.
Para ambos, a viagem em si foi tranquila, o problema mesmo foi no Congresso Nacional, que não se parece mais com a casa do povo brasileiro. “É muito restrito o acesso, o Congresso não está mais acessível para os trabalhadores. Na segunda e na terça nós só pudemos entrar depois que foi decidido que não haveria mais votação. Mas independente disso, nós ficamos em todas as entradas, pressionando, conversando com os deputados que passavam por lá, tentando chegar até o espaço de votação. E eles perceberam essa pressão, alguns líderes políticos inclusive, voltaram atrás porque sabiam que se o projeto fosse aprovado daquele jeito, muitos perderiam votos em seus municípios. Claro, para resolver problema deles e não dos trabalhadores”, explica Juca.
Confira as vitórias dessa mobilização em Brasília na seguinte matéria:
APP foi fundamental na pressão contra o PL 257/2016, em Brasília