Educadores(as) municipais de Foz do Iguaçu entram em greve por melhores condições de trabalho

Educadores(as) municipais de Foz do Iguaçu entram em greve por melhores condições de trabalho

Setecentos profissionais da educação municipal da cidade foram afastados por questões de saúde em 2023

A APP-Sindicato expressa seu apoio à greve dos(as) educadores(as) municipais de Foz do Iguaçu, deflagrada nesta segunda-feira (16), sob a coordenação do Sinprefi. O movimento é uma resposta à desvalorização da classe e reivindica direitos e melhores condições de trabalho.

Os(as) educadores(as) buscaram estabelecer uma mesa de negociação e dialogar com a gestão do atual prefeito, Chico Brasileiro (PSD), mas não obtiveram respostas satisfatórias na avaliação do Sindicato. 

Em especial, o nível de adoecimento da categoria chama atenção. No primeiro semestre deste ano, foram 700 afastamentos por questões de saúde, segundo levantamento realizado pelo Sinprefi.

“Em anos anteriores, no mesmo período, a média era de 250 afastamentos”, pontua a advogada do Sindicato, Dra. Solange Machado. O dado revela a sobrecarga de trabalho acirrada pela desvalorização salarial.

Os(as) grevistas reivindicam, ainda, o pagamento da data-base de 5,21% e o cumprimento do Piso do Magistério conforme a Lei. 

A greve por tempo indeterminado foi aprovada no último dia 5, em Assembleia Geral com mais de 1.000 educadores(as) municipais. Durante a manhã, o movimento se concentrou em ato em frente à Prefeitura e uma nova assembleia está marcada para as 18h desta segunda.

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