A implantação do Novo Ensino Médio afasta os(as) filhos(as) da classe trabalhadora do Ensino Superior e efetiva o desmonte da carreira de professor(a). A avaliação é de educadores(as) que se reuniram para debater o tema e publicaram a “Carta em Defesa do Ensino Médio e contra a Reforma e a atual BNCC”.
O documento é subscrito por profissionais da educação da Rede Estadual, do Instituto Federal do Paraná Campus Umuarama, do Grupo de Estudos em Educação Edificare e do Núcleo Sindical da APP em Umuarama.
Os(as) educadores(as) pedem a revogação do Novo Ensino Médio e a retomada do debate sobre o tema. Eles(as) defendem a formação continuada de professores(as), a realização de concurso público e a retomada das carreiras dos(as) trabalhadores(as) em educação.
A Carta aponta que o Novo Ensino Médio traz o risco de “reinvenção de uma sociedade excludente, patriarcal, autoritária, unidimensional, em um Estado despótico fantasiado de ultraliberal”.
O documento considera que a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular BNCC retiram da escola a formação para a cultura complexa da sociedade tecnológica, pois oferecem itinerários frágeis que não propiciam formação básica, nem para o trabalho, nem treinamento técnico.
“Não há mais gestão participativa e a formação continuada de professores reduziu-se à implementação de materiais prontos ou aplicativos subutilizados”, ressaltam os(a) educadores(as). A implantação autoritária do NEM interrompe a construção de diretrizes curriculares estaduais, debatidas desde 2003 pelos professores(as) da rede, aponta a Carta
Leia a seguir a íntegra do documento:
CARTA-ABERTA-EM-DEFESA-DO-ENSINO-MÉDIO_final