Um empasse que se arrasta há, pelo menos, dois anos e que fez com que os(as) educadores(as) municipais de Planaltina entrassem em greve. Na cidade, os(as) trabalhadores(as) da educação estão há 32 dias em greve devido ao descumprimento da Lei do Piso e da falta de reajuste salarial. “A greve está acontecendo por pura intransigência da administração pública municipal que não tem pago o Piso. No final do ano no ano passado, assinaram um termo de compromisso com a categoria alegando que assim que tivessem o repasse do ajuste fiscal, que fariam adequações no plano de carreira, isso não aconteceu. Temos estudos e documentos que compravam a capacidade técnica de que a prefeitura pode pagar, mas insistem em não fazer. Em função disso a categoria retomou a greve”, afirma o secretário de Assuntos municipais da APP-Sindicato, professor Celso José dos Santos.
A administração municipal segue na vergonhosa proposta de 2,5% de reajuste, mas a categoria defende que, pelo menos o mínimo estabelecido por lei, seja pago. Hoje, um educador(as) com 20 horas semanais recebe pouco mais de R$ 700, enquanto a lei define que por 40 horas o(a) educador(a) não deve receber menos que o piso nacional de R$ 2.164,00. “A diferença é muito grande. A categoria está muito unida e seguem fortes na greve porque estamos em uma situação muito coesa. Vamos seguir em negociação. Vamos ainda hoje nos reunir com os pais, mães e responsáveis para explicar as inverdades que estão sendo ditas por aí”, afirma o professor Celso.
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