Educadores(as) de Cascavel protestam nesta sexta contra encerramento do SAS na cidade APP-Sindicato

Educadores(as) de Cascavel protestam nesta sexta contra encerramento do SAS na cidade

Após ordem de despejo contra o Hospital Nossa Senhora da Salete, trabalhadores(as) terão que se locomover até Toledo para conseguir consultas e exames

Foto: RPC Cascavel/Reprodução

Educadores(as) e demais servidores(as) estaduais de Cascavel estão revoltados(as) com a mudança do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), que deixará de realizar atendimentos na cidade.

Após uma decisão judicial, a Secretaria da Administração Pública e Previdência (Seap) direcionou todas as consultas e exames para Toledo. Usuários(as) da cidade precisarão se deslocar por 50 km para buscar assistência.

Em resposta à modificação, o Núcleo Sindical de Cascavel convocou uma mobilização para esta sexta-feira (2), no Calçadão em frente à Catedral, com início às 11h.

“O atendimento do SAS em Cascavel não estava bom, mas agora piorou e muito. Estamos sendo remanejados(as) para atendimento em Toledo, o que acarreta uma série de problemas, pois estaremos expostos a riscos no trânsito e gastos de deslocamento, além da sobrecarga de atendimentos da regional de Toledo”, explica a Presidenta do NS Cascavel, Marta Soligo.

Não houve comunicado oficial da mudança e todos(as) foram surpreendidos após a veiculação de uma reportagem sobre o assunto na imprensa local.

O serviço, que hoje é gerido pelo Hospital Nossa Senhora da Salete, está ameaçado por conta de uma ordem judicial de despejo, encerrando assim todo o atendimento do SAS na cidade.

>> Quer receber notícias da APP pelo whatsapp ou telegram? Clique aqui.

Além da mudança, guias de consultas para dermatologista, ginecologista, oftalmologista, pediatria e entre outros não serão mais liberadas. E não serão apenas os servidores(as) da cidade que serão prejudicados(as).

“Cascavel abrange 18 municípios da região Oeste, com distâncias consideráveis daqui. A mudança para Toledo vai dificultar totalmente o acesso”, enfatiza Marta Soligo.

A presidenta reforça que a ampla participação do funcionalismo é crucial para demonstrar a insatisfação com o serviço e cobrar uma resposta rápida por parte do governo Ratinho Jr.

“É preciso virar a página, trocar de governo, esse que aí está já comprovou que não nos representa e que não tem compromisso com o(a) servidor(a). Se você não está contente com esse governo venha demonstrar sua indignação, juntos(as) somos mais”, finaliza a dirigente.


:: Leia mais:

:: APP cobra atendimento ágil e humanizado da perícia médica terceirizada
:: Conselheiros(as) da ParanaPrevidência alertam sobre a falta de concursos e suas consequências

MENU