A APP-Sindicato, dentro da sua campanha “Educar, sim! Adoecer, jamais!”, chama a atenção para mais um problema que tem aumentado entre os(as) educadores(as) da rede pública paranaense: o suicídio. Preocupada com esses fatos, a APP decidiu endossa a campanha “Setembro Amarelo”, de prevenção ao suicídio e pela valorização da vida. Pois quando um(a) professor(a) ou funcionário(a) de escola adoece é sintoma que algo no ensino pode estar muito mal.
“A exploração do trabalho é uma das causas do adoecimento na nossa categoria. Temos professores com salas de aulas super lotadas e também funcionários que trabalham no limite da sobrecarga. A estrutura de prevenção e tratamento não acompanhou a realidade das escolas públicas do Paraná. O adoecimento mental e físico é uma realidade. Não bastasse isso, temos o assédio do governo: professores que adoecem, no ano seguinte perdem o direito a aulas extraordinárias. O governo ainda que retira o tempo de preparo das atividades, a hora-atividade e agora quer acabar com o descanso das licenças especiais. Isso frusta, sobrecarrega, desesperança e adoece” explica o secretário de Saúde e Previdência professor Ralph Wendpap.
A APP-Sindicato trabalha em um mapeamento dos dados sobre o adoecimento da categoria na rede pública estadual de 2014 para cá. “Estamos levantando os dados dos últimos anos para apresentar um grande dossiê que fundamente nossas revindicações de criação de medidas de prevenção e de melhorias e ampliação da perícia e do atendimento prestado aos educadores”, reforça Ralph.
O Sindicato convida que você, educador(a) que sofre de algum mal físico ou mental, que envie seu relato para o e-mail secsaude@gmail.com. Você não está sozinho(a) nesta batalha, o Sindicato tem arduamente lutado para que você tenha plenas condições físicas e mentais de desenvolver o seu trabalho.
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