Em todo estado do Paraná, professores(as) e funcionários(as) de escola paralisaram as atividades. Em diversas cidades, os(as) educadores(as) se juntaram às demais categorias de trabalhadores(as) para protestar contra a reforma da Previdência e para cobrar do governador Ratinho Junior (PSD) o pagamento da reposição salarial, congelada há mais de três anos.
Segundo levantamento da APP-Sindicato, mais de 80% das mais de 2.200 escolas estaduais e parte das redes municipais participaram parcial ou totalmente da greve geral. Cerca de 60% dos(as) educadores(as) cruzaram os braços hoje.
Em Maringá, mais de cinco mil pessoas foram às ruas e em Cascavel mais de 10 mil pessoas participaram do ato da greve geral. Londrina, no norte do estado, reuniu milhares de pessoas no centro da cidade. Em Curitiba, um ato aconteceu em frente ao Palácio Iguaçu com a participação de diversas categorias de servidores(as). Uma comissão foi recebida pelo vice-governador, mas sem avanços e nenhuma proposta de pagamento apresentada.
A orientação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) é de greve por tempo indeterminado a partir do dia 25, caso o governo não apresente proposta de pagamento da dívida. São 17% acumulados e 4,94% de perda somente referente a 2018.
A APP-Sindicato realiza assembleia estadual neste sábado (15), no pavilhão da Expo Unimed, em Curitiba, e debate a possibilidade de aderir a greve de todas as categorias do serviço público estadual, por tempo indeterminado.