> Quer receber notícias sobre o que a APP está fazendo sobre os editais PSS e PDE? Clique aqui!
Após seis anos de interrupção, foi publicado na última sexta-feira (3) o edital do novo PDE
Embora bem-vindo, o processo ofertará apenas duas mil vagas, número de todo insuficiente para atender à enorme demanda represada, e traz mudanças que desfiguram o propósito original do programa.
Quase 30 mil professores(as) estão aptos(as) a participar do PDE, o que fará do processo seletivo uma enorme loteria.
No âmbito das políticas adotadas pela Seed, não há novidade: trata-se de mais um processo que fomenta a competição entre pares, calcado em critérios meritocráticos distantes da realidade das escolas e das necessidades de formação e valorização dos(as) educadores(as).
Assim como no edital PSS, candidatos(as) precisarão passar por duas etapas; prova objetiva e didática, incluindo a gravação de vídeo com disponibilização no Youtube, uma exigência despropositada que tem, desde já, tirado o sono da categoria.
A complexidade do edital e o número de exigências a recair sobre os(as) trabalhadores(as), já no limite da sobrecarga, merecem uma análise à parte, a ser detalhada em live do Sindicato nesta terça-feira (7), às 17h.
Após intensa cobrança, a APP teve acesso à minuta do edital pouco antes da sua publicação. O Sindicato expressou suas preocupações, nas não houve consenso na alteração de pontos considerados críticos.
Paralisação estadual da educação
Em dezembro passado, a APP já havia apresentado, em articulação com deputados(as) de oposição, emendas parlamentares ao Projeto de Lei que regrou a retomada do PDE.
Com as emendas, o Sindicato buscava extinguir a exigência de prova, garantir o afastamento dos(as) professores(as) durante o curso, elevar de 3% para 6% o número mínimo de vagas ofertadas e promover para a Classe III os(as) professores(as) com mestrado ou doutorado, sem a necessidade de cursar o PDE.
As emendas foram rejeitadas pela base do governo Ratinho Jr.
Não há que se nutrir ilusões; qualquer mudança efetiva na sequência de ataques promovidos pelo governador à educação e à categoria só ocorrerá alicerçada na luta e na organização coletiva.
A APP reforça a importância da paralisação do dia 21 deste mês para a demonstrar força dos(as) educadores(as) e nossa indignação com a falta de valorização e o massacre diário imposto à categoria.
Mobilize-se, converse com seus colegas sobre a necessidade de parar, entre em contato com seu Núcleo Sindical e venha a Curitiba!
Edital PSS: o que a APP está fazendo e o que você pode fazer