Dr. Rosinha (PT) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso

Dr. Rosinha (PT) participa da Sabatina da APP-Sindicato e assina carta-compromisso

Sindicato convidou todos(as) os(as) candidatos(as) ao governo do Paraná para apresentar suas propostas

Foto: APP-Sindicato

O candidato ao governo do Paraná, pelo PT, Dr. Rosinha, participou nesta sexta-feira(14) da sabatina da APP-Sindicato com os(as) candidatos(as) ao governo do Paraná. Ele respondeu seis perguntas elaboradas pela direção estadual do Sindicato e duas enviadas por profissionais da educação.

Antes do início da entrevista, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, destacou a iniciativa do Sindicato, que já virou tradição, de promover debates e entrevistas com os(as) postulantes ao governo do estado, dando a oportunidade aos(às) candidatos(as) de expor suas ideias e aos(às) educadores(as) de avaliar as propostas.

Todas as perguntas feitas ao candidato foram relacionadas com a pauta da categoria aprovada em assembleia estadual. O evento foi transmitido ao vivo através da página da APP-Sindicato no Facebook e, ao final da entrevista, o candidato assinou uma carta-compromisso com as pautas dos(as) educadores(as).

Questionado como pagaria a dívida da data-base e, em relação a hora-atividade, se pretende rever o que as resoluções de distribuição de aula tiraram dos(as) professores(as) e retornar os 33% estabelecidos em lei, o candidato respondeu que, se eleito, vai restabelecer a data-base no primeiro mês do seu governo, criar uma mesa permanente de para negociação também de questões como condições de trabalho e concurso público. Disse também que vai cumprir a lei da hora-atividade.

Questionado sobre suas propostas para o atendimento no SAS, prevenção da saúde laboral e condições para tratar e reabilitar servidores(as) doentes, o candidato defendeu a construção de um outro modelo ideal a ser debatido com a mesa de negociação, entre governo e servidores(as) públicos(as) e a regionalização do sistema de saúde. Disse também que, se eleito, seu governo vai fazer prevenção na área de saúde do(a) trabalhador(a) e a perícia médica não será punitiva, mas vai trabalhar com estatística para atuar de maneira preventiva.

Questionado se, caso eleito, prevê a realização de concursos públicos para os(as) trabalhadores(as) da educação e qual sua política para os(as) contratados(as) pelo PSS, o candidato disse que assume o compromisso de manter o número de funcionários(as) no primeiro ano de governo e elaborar com os(as) servidores(as) os concursos que devem ser feitos. Disse também que em seu governo não haverá terceirização de serviços públicos e que vai corrigir o salário dos PSS e recompor o quadro de PSS com a realização de concurso público.

Questionado, caso seja eleito, que possibilidades orçamentárias prevê para o efetivo aumento dos recursos públicos para educação e em cumprir as metas estabelecidas nos planos de educação, o candidato disse que é contra a Emenda Constitucional 95 e, se eleito, vai atuar pela sua revogação.

Questionado sobre sobre a nova lei do ensino médio e quais políticas pretende adotar para universalizar o acesso ao ensino médio e combater as desigualdades sociais e os de desempenho escolar na educação, o candidato disse que, se eleito, não aceitará a proposta do governo federal e vai discutir o currículo com a comunidade escolar.

Questionado quais políticas pretende adotar para combater a violência contra a juventude, população negra e mulheres e dentro da escola, o candidato disse que, se eleito, vai criar uma política pública para que “que todos tomem conhecimento de que a violência deve ser combatida”. Afirmou ainda que o Estado vai atuar pela construção de uma cultura de paz e que o papel da escola é importante neste processo.

Questionado sobre substituições de professores(as) e funcionários(as) necessárias sem sobrecarregar os(as) que estão trabalhando e sem prejudicar o atendimento, o candidato disse que, se eleito, vai acabar com as cotas de substituição e fazer concurso público. Rosinha também disse que a gestão da política de substituição será elaborada pelo governo, ouvindo uma mesa de negociação com os sindicatos.

Questionado sobre o que poderia fazer para garantir a aposentadoria dos servidores(as) públicos(as), o candidato respondeu que, caso eleito, vai alterar o modelo atual de contribuição da Paranaprevidência, recompondo também o que foi retirado do fundo de previdência.

:: Confira no vídeo, a íntegra das perguntas e respostas do candidato.

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