A maior parte das mães brasileiras tem jornada tripla: tem emprego, cuida da casa e exerce o papel de mãe 24 horas por dia. Por este motivo, as mulheres se aposentam antes dos homens, pois o desgaste é muito maior. Esta realidade pode mudar – e muito – se a Reforma da Previdência for aprovada no Congresso. As mulheres podem passar a ter idade mínima de 62 anos para se aposentar, acabando com a compensação mínima que havia para as trabalhadoras. Com a Reforma Trabalhista – já aprovada pela Câmara dos Deputados – será permitido que grávidas trabalhem em condições que coloquem a saúde em risco.
No Governo Estadual a realidade das trabalhadoras também não é muito diferente. Na educação, 87% das servidoras são mulheres, que estão sendo demitidas e tendo seus salários atrasados pelo governador.
Por isso, por mais que nossas mães mereçam parabéns, ainda mais por resistirem aos ataques diários contra seus direitos, o Dia das Mães é um momento de muita reflexão: uma luta por uma sociedade mais justa para todos e todas!
Frente a isso, a diretoria do NS-Maringá esteve nas ruas na manhã deste sábado (13), para entregar panfletos que alertam sobre as perdas de direitos que as brasileiras terão caso seja aprovada a reforma.