Direção da APP cobra aplicação do piso em toda a tabela e apresenta Campanha Salarial ao secretário da Educação

Direção da APP cobra aplicação do piso em toda a tabela e apresenta Campanha Salarial ao secretário da Educação

Reivindicações dos direitos dos(as) funcionários(as), dos(as) aposentados(as) com e sem paridade e dos(as) PSS também foram pautadas durante a reunião

Foto: Luan Romero / APP-Sindicato

A Direção Estadual da APP-Sindicato se reuniu nesta sexta-feira (28) com o secretário da Educação, Roni Miranda, para apresentar as pautas da Campanha Salarial 2025. Os(as) dirigentes cobraram a aplicação do reajuste do Piso do Magistério em toda a tabela, para educadores(as) da ativa e aposentados(as), data-base para funcionários(as), equiparação salarial e o atendimento de outras pautas da categoria.

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O sindicato questiona o anúncio de reajuste feito em vídeo pelo governador Ratinho Júnior (PSD), no início da semana, de pagamento de 11% para professores(as) em início de carreira e apenas 4,3% para os(as) demais docentes que já atuam na rede há mais tempo. A contrariedade se justifica porque a medida não tem isonomia e provoca destruição da carreira e da tabela salarial dos(as) professores(as) da rede estadual de ensino.

“Nesse sentido, fizemos uma contraproposta. Os R$ 500 anunciados pelo governador correspondem ao cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, que é devido aos professores e professoras PSS e concursados que não estão recebendo esse valor. A nossa proposta é a aplicação do mesmo índice de reajuste de 11% para todos e todas ao longo de toda a tabela salarial. Isso garante a isonomia, o piso salarial e a manutenção da estrutura das nossas carreiras” explica a presidenta da APP, Walkiria Mazeto.

Foto: Luan Romero / APP-Sindicato

Compondo a comitiva da Direção Estadual da APP, também participaram da reunião o secretário Geral, Celso José dos Santos, a secretária executiva de Comunicação, Claudia Gruber, a secretária executiva Educacional, Margleyse Adriana dos Santos e o economista, Cid Cordeiro. 

Destacando a importância do governo valorizar os(as) trabalhadores(as) da educação, os(as) dirigentes reivindicaram a equiparação salarial da tabela dos(as) professores(as) com a tabela dos demais setores do Estado com mesma escolaridade. O governo alega que o custo para atender o pedido seria alto. Uma das possibilidades em discussão é a construção de uma proposta que faça essa equiparação diluída em alguns anos.

Em relação aos(às) funcionários(as), foi pautada a equiparação salarial para os(as) Agente II com a tabela do QPPE e a tabela salarial dos(as) Agente I, assim como o pleito, de que o mesmo índice de reajuste aplicado para os(as) educadores(as) da ativa seja concedido para os(as) aposentados(as) com e sem paridade.

Como resultado dos debates sobre a pauta financeira, que contaram com a participação do Diretor-Geral da Secretaria da Educação, João Luiz Giona Junior, foi encaminhada a constituição de um grupo de trabalho sobre a necessidade de equiparação da tabela salarial e a apresentação de cálculos dos impactos financeiros. O  secretário, Roni Miranda, se comprometeu em analisar e fazer a defesa das reivindicações apresentadas pela APP-Sindicato junto ao governador Ratinho Júnior e a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). 

Onda de calor

O debate com os representantes do governo priorizou as demandas financeiras, mas também abordou reivindicações pedagógicas e de condições de trabalho. “Sobre os outros pontos do debate que tratamos na reunião e sobre a nossa Jornada de Lutas aprovada na Assembleia, nós já agendamos uma reunião com o diretor Pedagógico da Seed”, relata Walkiria.

A Direção da APP também cobrou solução urgente para a condição desumana a que estudantes, professores(as) e funcionários(as) estão sendo submetidos(as) durante a onda de calor que tem atingido o estado, devido a problemas de infraestrutura nas escolas e falta de salas de aula climatizadas.

>> Saiba mais: Ratinho Jr. coloca estudantes e educadores(as) em condições desumanas com escolas sem estrutura para enfrentar onda de calor

Roni relatou problemas como insuficiência da rede da Copel para atender a demanda técnica necessária para instalação de ar-condicionado em alguns municípios. Disse que já conversou com a empresa, mas adiantou que obteve resposta de que não há previsão para a Copel aumentar a amperagem da rede nestes locais.

Segundo Roni, a oscilação na rede elétrica também têm ocasionado a queima de aparelhos em algumas escolas. “Os desafios são grandes, mas eu me comprometi com o governador que eu resolveria”, disse.

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