Dia Nacional de Mobilização e conscientização contra a Reforma Trabalhista movimenta a região central de Curitiba

Dia Nacional de Mobilização e conscientização contra a Reforma Trabalhista movimenta a região central de Curitiba


Foto: APP-Sindicato

Nesta sexta-feira, 10 de novembro, fica como registro o Dia Nacional de Mobilização contrário à Reforma Trabalhista, imposta pelo governo Temer (PMDB), que estará em vigor a partir de amanhã (11).

Representantes da classe trabalhadora paranaense vestiram a camisa e coloriram as ruas da Boca Maldita, em Curitiba. A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), Regina Cruz, iniciou a fala frisando a importância dessa unidade entre os(as) envolvidos(as) para a realização do ato e da luta marcados neste dia 10 de novembro. “Amanhã, dia 11 de novembro, entrará em vigor a Reforma Trabalhista no país. Lembrando que até agora a Reforma da Previdência não conseguiu ser passada devido às resistências pelo Brasil”.

A liberdade de expressão é uma forma democrática e direito garantido pela legislação. Para mencionar direitos históricos e a realidade da conjuntura atual – e em representação aos(às) professores(as) e funcionários(as) da educação pública do Paraná, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão reforça a denúncia dos golpes contra o povo brasileiro. “Hoje, estamos debatendo também nas escolas do Paraná os efeitos dessas medidas de ataques a direitos importantes aos trabalhadores. A hora é de união de todas as categorias. Neste momento, além de resistir ao golpe nacional, aqui no Paraná também resistimos semana por semana ao golpe do governo Beto Richa”.

A professora Marlei Fernandes, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), relembrou que são mais de 100 anos de retrocessos com esta Reforma Trabalhista. “Nós, da educação pública no país, que somos mais de 4,5 milhões de trabalhadores, estamos todos os dias com milhares de estudantes e seus pais, mães e responsáveis também serão afetados, assim como as gerações futuras. A história da classe trabalhadora nunca foi fácil e não vamos voltar à época da Revolução Industrial”.

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