Dia de 18 de março é dia de Greve Nacional da Educação Pública APP-Sindicato

Dia de 18 de março é dia de Greve Nacional da Educação Pública

Veja os motivos que levarão educadores(as) as ruas em todo país

Dia dia 18 de março, quarta-feira, trabalhadores(as) da educação, estudantes e comunidade escolar participarão da Greve Nacional da Educação.

A paralisação é um chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) que está, entre outros temas, mobilizando toda a categoria para aprovar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permanente e com mais recursos para a educação pública.

No Paraná, a pauta estadual soma-se às reivindicações nacionais por mais investimentos no Ensino Público: o cumprimento da Lei Nacional do Piso, a batalha para que nenhum(a) funcionário(a) de escola receba abaixo do mínimo regional; o pagamento da data-base, o respeito à direitos como hora-aula, à formação continuada e aos concursos públicos. Além de políticas públicas efetivas  para o tratamento e prevenção da saúde dos(as) servidores(as) são os motivos que levarão os(às) trabalhadores(às) às ruas. A APP-Sindicato luta ainda pela revogação das demissões de PSS e do direito dos(as) servidores(as) a  se sindicalizarem livremente aos(às) sindicatos e associações (revogação do Decreto de revalidação das sindicalizações e associações).

O ato estadual acontecerá na Praça Santos Andrade, com marcha até o Centro Cívico a partir das 09 horas.

“Estaremos nas ruas neste dia 18 para denunciar os abusos dos governos nacional e estadual contra a educação pública e para fazer publicamente a defesa dos serviços públicos tão fundamentais à população. Contamos com a participação da nossa categoria e com o apoio de toda comunidade escolar e sociedade para mais esse passo de fortalecimento da qualidade Educação Pública de qualidade”, afirma o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.

Veja aqui a pauta completa da greve dos(as) educadores(as) paranaenses:

Sobre o Fundeb

O FUNDEB, aprovado pela emenda constitucional nº 53/2006, expira esse ano e caso não seja renovado, mais de 3.500 municípios do país sofrerão graves retrocessos no financiamento da educação, comprometendo o atendimento escolar de milhões de estudantes. Todos os estados equilibram o financiamento das matrículas da creche ao ensino médio através desse Fundo. Sendo que, para os municípios, ele é ainda mais vital, dado o acúmulo de matrículas assumidas por esses entes desde a vigência do FUNDEF (1998). Assim sendo, o fim do FUNDEB ou a sua renovação em patamares inferiores ao necessário, sobretudo sem maior aporte financeiro da esfera federal, causará situações de verdadeira insolvência em muitas municipalidades. Portanto, a luta pela aprovação do FUNDEB permanente é de toda a sociedade.

“É fundamental a participação dos professores e funcionários da rede municipal, pois o Fundo é essencial para a garantia da carreira e da educação municipal. Por isso, orientamos que as redes municipais liberem seus profissionais e promovam conjuntamente com a comunidade escolar, atividades com o intuito de chamar a atenção da sociedade e das representações políticas federais para a necessidade de aprovar a proposta de um novo Fundeb”, endossa o secretário de Assuntos Municipais professor Celso José dos Santos.

::Clique aqui e acesse todo o material da greve.

Com informações CNTE

 

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