Em nova demonstração de desorganização da Secretaria da Educação e desrespeito com educadores(as) PSS, a folha de março veio sem o terço de férias prometido para este mês.
Segundo o setor de pagamentos da Seed, a dificuldade de implantar o terço se deve a problemas no eSocial, sistema informatizado que reúne dados de trabalhadores(as) da esfera pública e privada, uma vez que a fruição das férias ocorreu de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, conforme o calendário escolar.
O atraso é ainda mais grave quando considerada a facilidade do Estado para efetuar descontos na folha. Professores(as) que tinham 40h até dezembro e, neste ano, foram supridos(as) com 20h, ficarão praticamente sem salário.
Isso porque as folhas de janeiro e fevereiro foram calculadas em cima da carga horária de 2023. Os valores a mais foram descontados na folha de março, resultando em um contracheque vazio. Essa competência seletiva do Estado para implantar mudanças na folha é inaceitável.
A APP oficiará o governo exigindo o pagamento imediato do terço de férias em folha complementar. O Sindicato também orienta a categoria a contatar seu NRE para questionar eventuais disparidades no contracheque, mediante atualização do suprimento a partir da folha do mês de março.