A APP ingressará com ação judicial e tomará todas as medidas cabíveis para suspender a falta da greve, assegurar a sua retirada da ficha funcional e a devolução do desconto indevido no contracheque dos(as) educadores(as).
Em situações semelhantes no passado, o Sindicato obteve vitórias sempre que cumpriu todos os ritos legais adequados. Neste sentido, a expectativa de reversão é positiva.
A paralisação do dia 21 de junho foi legal e legítima, decidida em Assembleia Geral da categoria e comunicada ao governo no prazo necessário, tendo como mote principal a Data-Base.
A jurisprudência sobre o tema é pacífica: reivindicações salariais justas definem a legalidade de uma greve. Portanto, a Seed não pode negar o direito à reposição.
Por fim, é preciso reafirmar que a postura da Secretaria revela medo e covardia. O governo teme um 30 de agosto ainda maior em meio ao processo eleitoral.
Não querem desgaste. Querem que assistamos sem protestar ao desmonte da escola pública e das nossas carreiras. Mas não vão nos calar.
Que a indignação diante deste desmando nos fortaleça para os dias que virão. A luta continua!