São 70 anos de lutas da APP-Sindicato na defesa da educação pública de qualidade e pelos direitos dos(as) trabalhadores(as) com mobilizações, paralisações e greves. Inclusive, após o fatídico dia “30 de Agosto de 1988”, que ficou na memória dos(as) educadores(as) paranaenses marcados(as) pelos terríveis ataques sofridos no governo Álvaro Dias (Podemos).
Agora, 29 anos após a data histórica, o governo Beto Richa (PSDB), quer descontar a falta dos(as) educadores(as) que participaram da paralisação neste ano de 2017.
A direção da APP-Sindicato tem reivindicado, tanto em reuniões com a secretária da Educação (Seed), Ana Seres Trento Comin, e com o chefe da Casa Civil, o secretário Valdir Rossoni (PSDB), explicando a situação vivida e os direitos amparados legalmente, até então nunca descontados.
Em agosto, novamente quando a retirada de faltas e direito de reposição foram temas na reunião realizada no Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR), e com a negação do governo, a APP comunicou sobre o Projeto de Lei de anistia de faltas (Veja aqui). Já que negociar é praticamente impossível com a atual gestão do governo do Estado, o Sindicato segue com a luta jurídica para que os direitos sejam cumpridos e sem prejuízos aos(as) educadores(as) públicos(as) e estudantes.
O desconto de faltas é ilegal! É direito repor os dias e não ter deduções salariais. Quem está em greve não está parado(a), ao contrário, é uma reivindicação legal e justa.
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