Diante do grande ato realizado hoje (15) em Curitiba, através da mediação dos deputados estaduais Professor Lemos (PT) e Luiz Claudio Romanelli (PSB), o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, recebeu a APP-Sindicato em uma reunião durante a tarde. A APP reafirmou a sua pauta estadual, destacando a retirada da resolução da maldade, o pagamento dos atrasados, das promoções e progressões, da data-base, do piso salarial nacional e outros pontos que estão afetando diretamente a organização das escolas nesse início de ano letivo.
O governo voltou a insistir que está com dificuldades financeiras para o cumprimento da pauta, principalmente, dos itens que tratam de finanças. A APP relembrou que há pontos na pauta que não impactam financeiramente o Estado e que o governo tem condições de cumprir com estes pontos imediatamente.
O secretário de Assuntos Municipais, Celso José dos Santos, explica que o governo não trouxe novidades para a reunião. “Temos um governo com uma posição intransigente e que, embora tenha assumido compromissos com a categoria no passado, vem descumprindo legislações. O governo apontou, muito timidamente, que poderia rever o pagamento das promoções e progressões em atraso, mas não definiu exatamente se vai fazer isso”, conta.
Na reunião, o governo voltou a ameaçar o lançamento das faltas. “Isso é um abuso em relação ao direito de greve, já que estamos num exercício legal deste direito. Como último recurso, nós estamos realizando esta greve, já que só estamos paralisados depois de descumprimento de legislações e compromissos de greves passadas”, explica a secretária Educacional da APP, professora Walkíria Mazeto. Clique AQUI para entender os aspectos legais da greve.
A APP-Sindicato insiste que a categoria está respaldada pela lei de greve e que o governo não pode dar falta para a categoria. Caso a falta seja lançada, o sindicato vai recorrer da decisão na justiça.
O chefe da Casa Civil ficou de retomar o debate com a APP após fazer uma conversa interna dentro do governo e reavaliar itens da resolução 113/2017, principalmente sobre a classificação das aulas extraordinárias e a consideração dos atestados médicos.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, destaca a importância das mobilizações realizadas por diversas categorias que são contrárias às mudanças na previdência. Confira:
