A APP-Sindicato mantém-se firme no seu propósito de defesa da democracia na gestão das escolas públicas do nosso Estado. Esta manhã (02), foi dia de, literalmente, bater nas portas de cada um dos 54 deputados e deputadas estaduais. O esforço é para que os(as) parlamentares não aprovem a proposta de alteração de uma lei já vigente no Estado. A lei 14.231/03 que trata da eleição de diretores(as) de escolas.
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“Nós defendemos a manutenção da lei já existente. O que o governo propõe são alterações que dificultam o processo de gestão nas escolas, pois deixam o diretor refém do governo que está vigente. Nós não concordamos, por isso queremos um processo de eleição e permanência democrático”, explica a secretária de Organização da APP, professora Tereza Lemos. A auxiliar administrativa Cláudia Mari Santos é mãe de aluna e fez questão de estar presente neste momento de lutas da categoria: “eu estou aqui porque apoio a luta dos educadores”.
Para a APP-Sindicato, a lei abre brechas para que as questões políticas interfiram no cotidiano escolar. Nas entrelinhas, o que poderá ser aprovado é a que os(as) professores(as) e funcionários(as) não terão mais participação paritária na votação (hoje o peso dos votos é de 50% dos educadores e 50% da comunidade escolar), além de deixar o trabalho do(a) diretor(a) eleito à mercê do mandos e desmandos do governador: se cumprir a cartilha do governo, o(a) eleito(a) cumpre os 4 anos de mandado, se for contrário, cumpre apenas dois. Em jogo estão os direitos conquistados, a liberdade política e também a qualidade das relações no ambiente escolar. A APP segue na Assembleia Legislativa para conversar e acompanhar cada passo dessa votação.