Os(as) servidores(as) públicos(as) estaduais do Paraná vão realizar um ato unificado no dia 16 de março, com início às 9h da manhã, em frente ao Palácio Iguaçu. Em pauta, a luta em defesa da correção de 34% na Data-Base. A data também marca o Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Educação, convocado pela CNTE.
A APP, que já havia aprovado adesão à data nacional na última Assembleia Estadual da categoria, convoca educadores(as) dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana para o ato. Os demais Núcleos Sindicais devem enviar representações, além de promover mobilizações nos municípios de abrangência, como debates no intervalo das aulas, panfleteação e manifestações nas redes sociais.
O Fórum de Entidades Sindicais (FES) do Paraná aderiu à data para somar forças à luta pelo pagamento da dívida do Estado com os(as) servidores(as), que amargam apenas 3% de reposição em janeiro deste ano, enquanto a inflação de 2021 bateu 10,5%.
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A projeção de defasagem da Data-Base em maio deve chegar aos 34,5%. Enquanto os(as) trabalhadores(as) sofrem, sobra dinheiro nos cofres do Estado, que registrou um superávit de R$ 7,5 bi no último ano.
O calendário de mobilização aprovado prevê panfletagens em todo o Paraná, com material unificado, de 9 a 15 de março. Na Carava da Educação, iniciada nesta quarta-feira (9), dirigentes da APP aproveitam o momento de diálogo com a base para entregar o material.
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CNTE – No dia 16 de março trabalhadores e trabalhadoras em educação de todo o país estarão mobilizados em defesa a valorização da categoria e do cumprimento do piso do magistério em todas as redes escolares. As ações nas ruas e nas redes serão realizadas pelos sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Veja a seguir as principais reivindicações:
– Cumprimento do piso do magistério 2022 (R$ 3.845,63 e 1/3 de jornada extraclasse) em todas as redes escolares.
– Regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação (art. 206, VIII da Constituição Federal).
– Valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na educação.
– Revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes.
– Contra a Militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a Lei da mordaça (Escola sem Partido).
Confira o panfleto que será distribuído à população
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