Data-base: educadores(as) mantêm vigília em frente à Sefa

Data-base: educadores(as) mantêm vigília em frente à Sefa


Os(as) professores(as) e funcionários(as) das escolas públicas do Paraná continuam empenhados em reverter o reajuste de 5% da data-base proposto pelo governo do Estado. A categoria segue em greve e intensifica a balhata contra o um reajuste inferior ao índice acumulado da inflação (8,17%).
 
Desde a caminhada de ontem (19), quando mais de 30 mil servidores e servidoras marcharam pelos seus direitos, um grupo de aproximadamente 150 educadores(as) mantém vigília em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Fazenda, no centro de Curitiba. “Estamos aqui no centro financeiro do Estado e vamos permanecer até quando for preciso para cobrar o mínimo previsto em lei. Não estamos pedindo aumento, mas não aceitamos nada menos que o reajuste da inflação”, reforça a Secretária de Administração e Patrimônio da APP-Sindicato, Mariah Seni Vasconcelos.
 
Ninguém entra – No início da manhã, os(as) professores(as) e funcionários(as) que pernoitaram no local fizeram um cordão humano para impedir a entrada dos(as) funcionários da Sefa. A categoria pede a negociação com o governo e que o Secretario da pasta, Mauro Ricardo reveja a decisão de oferecer um índice menor que o da inflação para os servidores e servidoras.
 
A agente educacional Eliane Figura, do Núcleo Sindical de Francisco Beltrão, traduz um pouco das angústias dos trabalhadores. “É uma luta coletiva. Nós, funcionários de escolas, ainda não temos uma lei do piso salarial profissional. A data-base é o que nos garante esta reposição. Então todos nós temos que mostrar nossa organização e nossa força”, evidencia após mais de 24 horas de resistência no local.
 
Na fanpage do Sindicato no Facebook, uma série de depoimentos de professores(as) e funcionários(as) mostra a aflição da categoria diante da proposta do governador Beto Richa.
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