A aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) de novas diretrizes ao Ensino Médio choca a comunidade escolar que labuta diariamente, ou seja, educadores(as) presentes no cotidiano escolar. A Resolução aponta de 20% (diurno) a 30% (noturno) como possibilidade de carga horária ofertada em Ensino a Distância (EAD).
A APP-Sindicato aponta as suas críticas reforçando que a escola é um bem público que está a serviço da sociedade. Sendo assim, permitir que o ambiente físico escolar seja substituído em prol de uma educação a distância é romper com o comprometimento do ensino ofertado e da interação necessária para a comunidade escolar, que envolve alunos(as), professores(as) e pedagogos(as), funcionários(as), pais, mães e responsáveis.
A secretária Educacional da APP, professora Taís Mendes, aponta três principais questionamentos para a análise desse tema. “Primeiramente sobre a transferência de recursos da iniciativa pública para a privada. A segunda abordagem refere-se sobre a educação a distância que tira o convívio do aluno com o ambiente escolar, sendo que ele passa a se isolar e não se socializa convivendo com as diferenças. Outra questão é a tecnologia, salientando que não somos contra o uso, mas tem que ser algo aliado – um complemento”, finaliza Taís destacando a defesa da escola pública com qualidade para todos(as).
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