Não à prova presencial para professores(as) temporários(as). A saúde de muitas pessoas está em risco desde o início da pandemia e, no Paraná, os números de casos aumentam. Mais um motivo para o cancelamento da prova presencial para contratação de educadores(as) PSS. A APP-Sindicato faz a defesa da educação pública de qualidade e com respeito aos(às) profissionais envolvidos(as) tem feito a luta constante pela revogação do Edital 47.
Inclusive, o Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES-PR) encaminhou um ofício, no final de novembro, para a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) posicionando contrariedade ao Edital 47, que versa sobre a realização de Processo Seletivo Simplificado (PSS), visando a contratação temporária para professor(a) e professor(a) pedagogo(a) bem como a realização de prova devido à pandemia.
O representante do Departamento de PSS do Sindicato, professor Elio da Silva, lembra das mobilizações da direção da APP-Sindicato para que não ocorra a prova PSS e a recente greve de fome dos(as) educadores(as). “O Conselho fez um amplo debate em relação à situação da pandemia e a crescente que está ocorrendo no Paraná. A situação é grave e envolve a vida das pessoas, sem contar as pessoas que já são do grupo de risco e que para fazer a prova vão ter que sair de casa. Não é só o candidato em si que está em risco, e sim todos que convivem com ele, além de todos que estarão presentes como os aplicadores da prova, por exemplo. É preciso cancelar a prova e a Seed precisa acatar a decisão, afinal, o Processo Seletivo Simplificado pode ser contratado como sempre foi, a partir de seleção por título, tempo de serviço, custo zero e preservando a vida das pessoas – e o estado terá professores e professoras para o início do ano e de forma organizada”.
Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Estado do Paraná (Coped) – O secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBT do Sindicato, Clau Lopes, disse da importância dos apoios no atual momento – e que é bom saber que o Coped e o CES também entendem a gravidade e a necessidade de urgência da pauta, pois é uma responsabilidade com a população paranaense.
“É a preocupação pela segunda onda de contágio da pandemia no Paraná e todas as ações são necessárias na defesa pela vida. Colocar em risco mais de 47 mil professores e professoras no dia 13 de dezembro é um ato genocida. É um ato do governo arbitrário e negacionista que está sem se posicionar e compreender essa pauta ilegítima”, finaliza Clau Lopes.
Ofício 001 - SEJUF
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