Neste sábado (13), o 14° Congresso Estadual da APP-Sindicato realiza a apresentação das atividades desenvolvidas pelas crianças durante os três dias do Congressinho. Enquanto pais e mães discutem temas importantes como o movimento “Não Venda a Minha Escola” e dialogam sobre uma educação mais democrática, os(as) pequenos(as) participam de atividades interativas e lúdicas relacionadas ao mesmo tema.
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O Congressinho oferece um espaço de cuidado para os filhos e filhas dos(as) delegados(as), permitindo que os(as) educadores(as) concentrem-se nos debates do Congresso. Taís Adams Gramowski, secretária da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ e coordenadora do Congressinho, destaca a importância dessa iniciativa: “A APP é composta majoritariamente por mulheres e entendemos que muitas delas são responsáveis pelos cuidados dos(as) filhos(as). Por isso, para garantir a inclusão de todas nos congressos, sessões plenárias e assembleias, sempre disponibilizamos um atendimento acolhedor para as crianças”.
Com a participação de mais de 40 crianças, com idades de três a 13 anos, o Congressinho tem por objetivo criar um ambiente acolhedor e livre, onde as crianças possam brincar, socializar e aprender por meio de atividades como músicas, brincadeiras e contação de histórias.
Luiz Carlos dos Santos, diretor da CUT-PR e um dos organizadores do Congressinho, ressalta a importância desse espaço. “É uma tradição da APP proporcionar o Congressinho para acolher os filhos e filhas dos(as) professores(as) e funcionários(as) da categoria, permitindo que as mães e pais participem das atividades do Congresso Estadual com a tranquilidade de saber que seus filhos e filhas estão sendo bem cuidados(as)”.
Ronaldo Pituim e Luz Medeiros, responsáveis pela interação com as crianças, trabalham com uma proposta pedagógica focada na criação de um ambiente acolhedor e livre. “São filhos de pais que estão aqui por uma causa, por uma luta maior. Nosso trabalho é proporcionar socialização e trocas de experiências entre os pequenos”, comenta Ronaldo.
Todo o trabalho realizado é baseado em brincadeiras típicas de quintal, o que encanta as crianças. “Eles(as) chegam aqui e começam a explorar os objetos, demonstrando um fascínio imediato”, destaca Luz Medeiros.
A professora Larici Minuci Melo, de Guairaça, aproveita o Congresso enquanto o filho Hugo Júnior, de seis anos, participa das atividades do Congressinho. “Achei imprescindível este espaço para as crianças, pois está oportunizando a presença do meu filho nesses três dias aqui. Eu fiquei despreocupada porque ele está gostando bastante e socializando com os(as) demais filhos(as) de colegas da educação”, conclui.
Assim como Larici, outras mães e pais elogiaram a iniciativa e esperam que os próximos congressos também contem com o Congressinho, possibilitando-lhes participar dos eventos acompanhados(as) de seus filhos e filhas.
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