Na última quarta-feira (4), o Senado Federal aprovou a reforma especial para militares, que segue para a sanção do presidente, Jair Bolsonaro. Sendo uma votação simbólica, não foi feita a contagem de votos nominais.
Os(as) integrantes das Forças Armadas terão vantagens em relação à reforma da Previdência promulgada em 12 de novembro, para servidores(as) públicos e da iniciativa privada. Segundo o governo, a carreira militar requer tratamento diferenciado. A reforma vale para militares, bombeiros(as) e policiais militares.
Os(as) militares terão direito, por exemplo, ao salário integral na aposentadoria. Além disso, não terão idade mínima obrigatória e vão pagar contribuição de 10,5%. O tempo mínimo de serviço vai subir dos atuais 30 para 35 anos, com pelo menos 25 anos de atividade militar para homens e mulheres.
Na reforma da Previdência convencional, o salário integral é oferecido apenas para quem trabalhar por 40 anos, no caso dos homens, e 35 anos, no caso das mulheres. Os(as) trabalhadores(as) dos serviços público e privado também serão submetidos à idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.
No funcionalismo, os(as) militares são a categoria mais cara para Previdência, segundo dados do Relatório de Acompanhamento Fiscal, publicado pela Instituição Fiscal Independente, do Senado Federal.
Com informações da revista Carta Capital