Com atraso, pagamento de promoções e progressões será feito em 7 parcelas

Com atraso, pagamento de promoções e progressões será feito em 7 parcelas


O pagamento atrasado das promoções e progressões foi anunciado pelo governo do Estado nesta quarta-feira (12). Taxado como benefício, o governo volta a mentir sobre a receita do Estado e anunciou que o pagamento será feito em sete parcelas, de junho a dezembro de 2017.

A APP-Sindicato vem denunciando o atraso nos pagamento das promoções e progressões dos(as) educadores(as) há quase dois anos. A falta de pagamento esteve em pauta, inclusive, nas greves de 2016 e 2017, como destaca a secretária de Finanças da APP e vice-presidente da CNTE, professora Marlei Fernandes de Carvalho. “O governo deve aos trabalhadores da educação e demais servidores desde 2015. Esse é um processo intenso da nossa reivindicação, da nossa luta para que o governo cumpra os compromissos assumidos nas nossas greves e demais reivindicações da APP”, detalha.

Ao contrário do que coloca o governo, as promoções e progressões não são benefícios do aos(às) educadores(as). O pagamento é previsto em lei para todos(as) os(as) servidores(as) públicos(as) do Estado e o seu cumprimento é obrigação do governo.

Apesar da tentativa do governo de melhorar sua imagem com relação à educação – chegando a gastar dinheiro público em publicidade com frases feitas e mentiras deslavadas sobre a melhora na qualidade da educação – existe uma grande lacuna entre os números da receita do Estado apresentadas pelo governo e a que foi apresentada pela APP. Como o sindicato já denunciou, o Estado tem dinheiro suficiente para cumprir com os demais itens da pauta da educação. “Nós vamos continuar a luta. Entendemos que o governo tem os recursos necessários já que a receita do Estado não caiu. Nós vamos intensificar a defesa, em abril e maio, do pagamento da data-base, do piso nacional, assim como o pagamento de todas as dívidas que o Estado tem conosco”. destaca Marlei.

Aproximadamente 50 mil educadores(as) devem receber o pagamento efetuado pelo governo. “Infelizmente os recursos não virão com correção da inflação, o que o sindicato ainda vai discutir com o governo”, finaliza.

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